O Estado Islâmico registrou mais um episódio de perseguição a cristãos ao executar um grupo de fiéis que, orando o Pai Nosso, se recusou a negar o nome de Jesus.
O caso foi registrado na Síria, na última semana. Entre os doze fiéis que recusaram se converter ao islamismo em troca de sua vida, havia uma criança de 12 anos de idade.
De acordo com informações do Christian Today, três homens e o menino foram mortos crucificados, depois de serem torturados pelos extremistas.
Missionários da organização humanitária Christian Aid relataram que o assassinato dos cristãos ocorreu na região de Aleppo, e que os militantes do Estado Islâmico fizeram torturas físicas e psicológicas.
Diante da recusa dos cristãos em se converterem ao islamismo, o menino foi torturado na frente de seus pais e familiares: “Em frente ao líder da equipe e parentes no meio da multidão, os extremistas islâmicos cortaram as pontas dos dedos do menino e o bateram severamente, dizendo a seu pai que parariam de tortura-lo somente se ele, o pai, se convertesse ao islamismo”, diz um trecho da nota divulgada pela Christian Aid.
“Eles foram mortos por se recusarem a converterem-se ao islamismo depois de abraçar o cristianismo, assim como foram os outros oito trabalhadores humanitários, incluindo duas mulheres”, acrescentou a nota.
Mesmo diante de toda essa pressão, o pai do menino se manteve firme em sua fé, e terminou crucificado ao lado do filho e de seus dois amigos, também cristãos.
Os outros oito cristãos, que estavam em outro local na aldeia, também foram convidados a renunciar à sua fé. Quando eles se recusaram, os extremistas reuniram os espectadores e os fizeram assistir o estupro coletivo de duas mulheres do grupo. Na sequência, eles decapitaram os oito cristãos.
Segundo informação veiculada pelo Christian Post, a morte dos 12 cristãos é o caso mais recente de execução feita pelo Estado Islâmico em casos de cristãos que se negam a renunciar a Cristo. Desde a guerra civil começou em 2011, o número de cristãos na Síria diminuiu para quase um terço da população original e agora pode ser inferior a 200 mil fiéis.