Um novo vídeo de execução bárbara e covarde de um refém divulgado pelo Estado Islâmico trouxe novas ameaças aos cristãos por parte do grupo extremista muçulmano.
O mascarado que executa sua vítima em um local que se supõe que seja a Líbia diz, no vídeo, que aquela morte é uma retaliação em defesa dos “irmãos muçulmanos que eram perseguidos no Sudão do Sul”. No discurso, ele diz que os cristãos não terão paz: “Cristãos do Sudão do Sul, saibam que da mesma forma que vocês matam, também serão mortos e enquanto vocês desalojam nossos irmãos, vamos fazer o mesmo com vocês […] Não há segurança ou abrigo para vocês”.
O Sudão do Sul é a mais nova nação do planeta, fundada em 2011 após se separar do Sudão, e atualmente enfrenta uma guerra civil de motivações étnicas. No entanto, não há registro de especialistas em Direitos Humanos ou das autoridades locais sobre perseguição de muçulmanos por cristãos no país.
O carrasco do vídeo se identifica como integrante do Estado Islâmico de Cirenaica, região da costa leste da Líbia, de acordo com informações do Christian Headlines. A vítima seria Kual Gai Wek, um sul-sudanês que vive na Líbia desde 1989.
Em outro trecho do vídeo, um homem que seria soldado inimigo dos extremistas é identificado como Faraj Al-Saiti e é executado a tiros, de acordo com o Christian Post. Não há evidências que permitam a identificação exata do local dos crimes, nem a data em que foram cometidos.
Atualmente o Estado Islâmico vem enfrentando dificuldades em se manter organizado na Síria e Iraque, países onde pretendia estabelecer a sede de seu califado. No entanto, a expansão ao redor do mundo árabe vem sendo mantida, e as convocações para que muçulmanos de outras partes do planeta se juntem à sua jihad também continuam, com pedido de perseguição aos cristãos e judeus.