A máquina de propaganda de terror do Estado Islâmico voltou a chocar o mundo com a execução de 200 prisioneiros sírios, a maioria de crianças e mulheres, e gravou a atrocidade em vídeo, segundo informações dos jornais ingleses Daily Mail e The Mirror.
As vítimas, embora não tenham tido sua identidade e origem confirmadas, provavelmente eram cristãs que se recusaram a se tornar muçulmanas ou pagar as altas taxas de imposto cobradas pelos extremistas.
Em uma das imagens mais chocantes, é possível ver os terroristas obrigando as crianças a se deitarem no chão, com o rosto na terra, logo antes de abrirem fogo. Um vídeo com a íntegra da cena foi banido do YouTube. Um outro, editado, que usa borrões e corta o áudio, mostra que a chacina levou alguns minutos.
Embora a veracidade do vídeo não tenha sido confirmada, especialistas afirmam que a divulgação desse tipo de ação terrorista é uma forma encontrada pelo Estado Islâmico para se manter nos noticiários, e assim, minimizar a repercussão das vitórias conquistadas pela ofensiva da Rússia no território da Síria.
Segundo informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) – entidade sediada na Inglaterra -, em quatro anos, a guerra civil na Síria já deixou mais de 240 mil vítimas fatais.
Atenção: o vídeo a seguir, editado, não mostra em detalhes a execução das vítimas, mas ainda assim, as cenas são fortes:
Reação
As lideranças da organização terrorista que se esconde atrás da fachada da religião muçulmana vêm agindo de forma a retaliar as ações militares de países aliados da Síria. Há pouco mais de uma semana, uma célula do Estado Islâmico situada no Egito, na Província do Sinai, provocou a queda de um avião comercial de uma empresa russa, com pouco mais de 200 pessoas a bordo.
As autoridades russas e egípcias têm sido reticentes sobre as causas da queda, recusando-se a admitir que a explosão de uma bomba no avião teria sido causada pela ação dos terroristas, mesmo com a reivindicação da autoria pelo Estado Islâmico.
No entanto, a Polícia egípcia matou, no último domingo, 08 de novembro, o principal líder da célula terrorista do Estado Islâmico no Egito. Identificado como Ahraf Ali al-Gharabali, o jihadista reagiu a uma ordem de prisão e foi morto a tiros.