Anunciar o Evangelho de Jesus Cristo requer coragem, pois algumas vezes a rejeição à única Verdade que liberdade produz reações perigosas ou de censura. Foi o que sofreu um estudante que agora contará o seu caso na Suprema Corte dos Estados Unidos (EUA).
Em 2016, Chike Uzuegbunam achou que poderia, como qualquer cidadão americano, expressar livremente a sua fé em Deus, compartilhando mensagens em panfleto com outros estudantes da sua universidade, a Georgia Gwinnett College (GGC).
No entanto, quando falava de Jesus em um certo dia, ele foi alertado pelos seguranças da universidade de que deveria parar, pois funcionários da instituição haviam reclamado sobre a ação evangelística do rapaz.
“Os funcionários da faculdade realmente não se importavam com a minha posição, eles simplesmente não gostavam do que eu dizia. Então, eles invocaram essas políticas para me silenciar”, disse Uzuegbunam, segundo informações da CBN News.
No entanto, a tentativa de intimidação do jovem evangelista não foi suficiente para lhe parar. Ele resolveu processar a universidade com uma ação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Atlanta. Infelizmente o caso foi indeferido em 2018, mas a batalha judicial ainda não havia terminado.
Recebendo o auxílio da organização jurídica Alliance Defending Freedom (ADF), que lida com casos de perseguição e intolerância religiosa nos EUA, o processo movido pelo estudante avançou e foi parar na Suprema Corte do país.
Durante esse tempo, o estudante cristão chegou a ser expulso da universidade, a qual alegou que ele promovia “discurso de ódio”, segundo notícia do Gospel+ em 2017. Mas para o advogado da ADF, John Bursch, Chike teve o seu direito à liberdade violado.
“Os funcionários do governo devem ser responsabilizados por decretar e fazer cumprir as políticas que atropelam as liberdades constitucionalmente protegidas dos estudantes. Se eles saírem impunes, eles ou outros podem simplesmente fazer de novo”, disse Bursch.
Agora com audiência marcada para ser ouvido pela mais alta corte dos EUA, o estudante terá a oportunidade de defender a sua liberdade e exigir que a universidade responda por ter lhe prejudicado durante o período em que ficou na instituição.
“Funcionários do governo não devem ter um passe livre por violar direitos constitucionais no campus ou em qualquer outro lugar. Quando os funcionários se envolvem em má conduta, mas não enfrentam consequências, isso deixa as vítimas sem recurso, prejudica o compromisso da nação de proteger os direitos constitucionais e encoraja o governo a envolver-se em violações futuras”, disse Kristen Wagoner, conselheira da ADF.