Um estudo arrojado e ousado fez descobertas científicas que podem ter derrubado de uma vez por todas as alegações dos entusiastas da ideologia de gênero, que negam a biologia como fator determinante na identidade de uma criança.
O pesquisador John A. Barry, do Institute for Women’s Health, ligado à University College London, conduziu o estudo “Diferenças de sexo nas preferências de brinquedos infantis: uma revisão sistemática de análise” (Sex differences in children’s toy preferences: A systematic review, meta-regression and meta-analysis), que revisou os relatórios de estudos realizados entre 1980 a 2016.
Em seu trabalho, que coletou resultados de pesquisas com 787 meninos e 813 meninas com idades entre um a oito anos, foi descoberto que a escolha das crianças pelos brinquedos com os quais irão se entreter tem origem biológica.
As observações mostraram que a tendência, em ampla maioria, é que meninos escolham brinquedos tipicamente associados ao sexo masculino, enquanto as meninas costumam escolher brinquedos associados às mulheres.
O relatório do trabalho liderado por Barry foi publicado na revista científica Infant and Child Development, com a observação de que em todos os casos foi levada em consideração a presença de um adulto, o cenário do estudo, disponibilidade de brinquedos neutros em termos de sexo e igualdade de gênero do país.
Os pesquisadores informaram que os estudos analisados foram realizados nos Estados Unidos, Canadá, Israel, China e países da Europa, e não foram computados dados de pesquisas em que os dados dependiam de relatos dos pais ou das próprias crianças, como forma de garantir que o método observacional fosse o único usado.
De acordo com informações do portal Charisma News, outras pesquisas já haviam apontado a tendência de que crianças com menos de nove meses de idade preferem brinquedos específicos de seu sexo biológico. A nova descoberta permitiu aos pesquisadores concluírem que, em geral, crianças escolhem brincar com o que a identifica com seu gênero de nascimento.
“As diferenças de gênero na escolha de brinquedos existem e parecem ser o produto tanto das forças internas como das forças sociais. Apesar da variação metodológica na escolha e no número de brinquedos oferecidos, contexto de testes e idade da criança, a consistência na busca de diferenças sexuais nas preferências das crianças para os brinquedos digitados em seu próprio gênero, indica a força desse fenômeno e a probabilidade de ter uma origem biológica”, ressaltou o documento.
A sabedoria popular que indica que “meninas amadurecem mais rápido” ganhou indícios científicos nesse estudo: “O tempo de brincadeira dos meninos aumentou à medida que eles envelheceram, mas o mesmo padrão não foi encontrado nas meninas. Isso indica que os efeitos sociais estereotipados podem persistir mais para os meninos ou que existe uma maior predisposição biológica para determinados estilos de jogo em meninos”, diz um trecho do relatório.
“Este recente estudo do Instituto de Ciências da Saúde da Mulher da Universidade de Londres, prova ainda que o gênero não é uma construção social”, frisou Mat Staver, fundador e presidente do Conselho de Liberdade.
“Deus criou homens e mulheres e nenhum protesto de ativistas LGBT mudará a ordem natural criada. O estudo de Barry claramente confirma que mesmo crianças pequenas conhecem suas diferenças genéticas e como Deus as criou”, acrescentou o líder conservador.