O comando militar dos Estados Unidos anunciou que 70 reféns do Estado Islâmico foram resgatados em uma operação realizada na última semana no Iraque. A ação também resultou na morte do primeiro soldado norte-americano em combate com os terroristas.
Parte dos reféns libertados pelos Estados Unidos fazem parte de uma força paramilitar curda, chamada de peshmergas, que combate o Estado Islâmico, de acordo com informações da agência EFE.
Peter Cook, porta-voz do Pentágono, disse que a ação militar foi realizada por solicitação do governo regional do Curdistão Iraquiano. O embate com os terroristas aconteceu próximo à cidade de Hawija, no norte do país.
“[A operação foi] deliberadamente planejada e lançada após se conhecer que os sequestrados tinham pela frente uma iminente execução em massa”, explicou Cook, revelando que as tropas norte-americanas usaram helicópteros no apoio aos soldados curdos, que foram ao cativeiro por terra.
Na troca de tiros, um soldado norte-americano morreu. O porta-voz destacou, no entanto, que um “número significativo” de jihadistas foram mortos no confronto, e aproximadamente cinco deles foram presos. “Os ‘peshmergas‘ tomaram a liderança e os americanos tiveram um papel de apoio”, explicou Cook.
A operação teria permitido aos Estados Unidos a obtenção de “importantes informações de inteligência sobre o EI”, o que pode ajudar em ações militares no futuro.
Essa ação segue um padrão determinado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que não quer que os soldados do país combatam os terroristas do Estado Islâmico pelo solo, agindo apenas através de bombardeios aéreos, ou no apoio a ações militares de forças opositoras aos extremistas muçulmanos.