A apresentadora do Vídeo Show, da TV Globo, Monica Iozzi, causou enorme polêmica nas redes sociais no último domingo, 26 de outubro, ao dizer que pede a Deus que “uma bala perdida encontre o Eduardo Cunha”.
A crítica, feita ao presidente da Câmara dos Deputados – acusado de receber propina no escândalo de corrupção da Petrobrás e manter os repasses em uma conta não declarada na Suíça – foi tida como inconsequente por muitos dos seguidores da apresentadora aspirante a atriz.
Boa noite a todos! Mas antes de dormir, vamos orar pra que uma bala perdida encontre o Eduardo Cunha.
— Monica Iozzi (@Srta_Iozzi) 26 outubro 2015
“Eu meto o ferro na Dilma, no Lula, no PT, mas NUNCA desejei bala na cabeça de ninguém!”, escreveu um dos seguidores de Iozzi no Twitter. Em meio a várias críticas, um internauta lamentou que a apresentadora tenha tribuna para expressar ideias tão radicais: “Pior ainda que esta senhora é uma pessoa formadora de opinião, aparece na TV. Acho mais grave ainda”.
A severidade das críticas dos internautas foi além: “Uma psicopata fingindo ser humanista. Quando uma jornalista disse que entendia que o povo batesse em bandido, o mundo caiu”, relembrou um usuário da rede social, fazendo referência à jornalista Rachel Sheherazade, apresentadora do telejornal SBT Brasil, que foi amplamente criticada e perseguida por esquerdistas após criticar a ausência do Estado no provimento de segurança aos cidadãos.
Em meio a tantas críticas, Iozzi se limitou a desconversar sobre sua afirmação: “E viva as figuras de linguagem!”, escreveu.
PT contra Cunha
O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, deverá se reunir essa semana com as principais lideranças da legenda para discutir como agir no Congresso para tentar tirar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, e assim, evitar que ele dê andamento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo informações da coluna Radar Online, no site de Veja, Dilma não estaria interessada na pressão pela saída de Cunha da Câmara nesse momento, pois o cenário político é delicado e cada movimento precisa ser cuidadosamente estudado.