Os registros de cristofobia no Brasil continuam surgindo semana após semana. Um dos casos mais recentes envolve a prefeita eleita de Bauru (SP), Suéllen Rosim (Patriota), que é evangélica. Adversários passaram a persegui-la por suas posições religiosas e políticas.
A jornalista Suéllen Rosim passou a ser ofendida por militantes de esquerda por seu posicionamento conservador na política e por sua confissão de fé, evangélica. Ela foi eleita em segundo turno, com 89,7 mil votos, contra 70,5 mil do segundo colocado, Doutor Raul (MDB).
Nas redes sociais, publicações desdenham das escolhas e convicções cristãs da nova prefeita.
“Tão jovem e já estragou a vida sendo evangélica e conservadora?”, tripudia uma das publicações feitas por seus adversários. Os ataques também são direcionados à fé, com interpretações equivocadas dos textos bíblicos, dizendo que Suéllen Rosim busca conservar apenas a “submissão da mulher”.
“Esta criatura quer conservar o que? O que estes pseudo evangélicos querem conservar é a submissão da mulher mesmo quando a mesma é agredida e traída pelo cidadão de bem; o racismo quando eles bem entendem, a homofobia que eles apontam como pecado, mas tem telhado de vidro”, atacou o adversário, militante de esquerda.
De acordo com informações do Pleno News, a prefeita eleita também sofreu ofensas raciais em algumas mensagens nas redes sociais. Numa delas, o autor disse que a cidade do interior paulista não merecia uma mulata em sua gestão: “Bauru não merecia ter essa prefeita de cor com cara de favelada comandando nossa cidade. A senzala estará no poder nos próximos quatro anos”.
Enquanto isso, Suéllen Rosim, membro do Ministério Levando a Adoração, declarou que combaterá os ataques através de dispositivos legais, e afirmou que já registou um Boletim de Ocorrência para que os responsáveis sejam investigados. A nova gestora da cidade foi eleita em segundo turno com 89,7 mil votos contra 70,5 mil do candidato Doutor Raul, do MDB.