O desabamento do Edifício Andrea, de 7 andares, em Fortaleza (CE) está mobilizando igrejas para fornecer assistência às famílias e também aos socorristas que trabalham na remoção dos escombros em busca de sobreviventes.
O prédio, que ruiu na última terça-feira, 15 de outubro, virou notícia no Brasil e no mundo. Os moradores da capital cearense ficaram bastante abalados, e um grupo de cristãos evangélicos se mobilizou para fornecer apoio nesse momento de adversidade.
Na última quinta-feira, 17 de outubro, o número de mortes foi confirmado até o momento chegou a seis, com outras quatro pessoas ainda desaparecidas. De acordo com informações do G1, sete pessoas foram resgatadas com vida até o momento.
Um grupo de pastores se mobilizou imediatamente após a notícia do desabamento, que ocorreu por volta das 10h30 da terça-feira. No WhatsApp, os líderes cristãos passaram a montar uma estratégia de ação que permitisse colaborar com os trabalhos de resgate e de apoio aos familiares das vítimas.
Paulo Mauricio, pastor da Igreja Betesda de Messejana foi o primeiro a chegar ao local, segundo informações da Aliança de Pastores. Lá, colaborou com os voluntários que chegavam, ajudando a organizar um local de atendimento às famílias e vítimas.
Outros pastores também se apresentaram para desenvolver o trabalho de capelania espiritual, e o pastor Carlos Alberto cedeu o espaço da igreja Comunidade Bethfagé para servir de base para os pastores e voluntários.
A missão Jocum Cidade também compareceu com um grupo de voluntários para atuar nas necessidades imediatas, mas o grupo de trabalho montado com ajuda dos pastores sofreu certa resistência dos vizinhos e familiares. No entanto, conforme as horas foram passando, a aceitação e reconhecimento ocorreram naturalmente.
A Igreja Universal do Reino de Deus mobilizou um grande número de voluntários, servindo água e café às pessoas que estavam trabalhando no resgate.
Congregações de diversas denominações se fizeram representadas: Presbiteriana Aldeota, Bethfagé, Comunidade Zona Sul, Jocum Cidade, Verbo da Vida e Comunidade Esperança.
Os pastores envolvidos destacam que a relevância do trabalho é justificada pelo apoio que ele presta, não só às famílias das vítimas e aos sobreviventes, mas também às equipes de resgate, que têm se dedicado ao exaustivo trabalho de remoção dos escombros, já que tudo deve ser feito de maneira cautelosa para evitar que um eventual sobrevivente seja ferido no processo.
Um dos pastores que atuou na mobilização inicial enfatizou que a união das igrejas envia um recado importante: “Quando a igreja está unida espiritualmente, o resultado é a manifestação pública do serviço de amor aos carentes”, disse o pastor Salomão Liberato. Segundo o portal Guia-me, o grupo de voluntários e pastores continuará apoiando o trabalho de socorro às vítimas, com suporte espiritual, logístico e moral.