O Exército da Salvação está adotando uma postura evangelística mais agressiva, e montará um estande numa feira de produtos eróticos em Johanesburgo, a maior cidade da África do Sul.
O mercado de sex-shops e indústria pornográfica e relativamente novo no país, e tem crescido a passos largos. Até 1994, com o regime do apartheid, a legislação era bastante dura quanto ao tema, e não existiam produtos ligados ao sexo. Agora, com o crescimento desse nicho, até feiras de exposição são montadas.
Preocupados com o assunto, líderes cristãos decidiram ousar e montarão um estande do Exército da Salvação na Sexpo, maior feira do ramo na África do Sul. “Se Jesus Cristo estivesse na terra hoje, ele estaria ao nosso lado em Sexpo”, afirmou Carin Holmes, porta-voz da entidade.
“Nós não estamos indo lá para condenar ninguém. Nós não estamos indo para lecionar as pessoas”, complementou Holmes, pontuando que a proposta é “estar lá à disposição” para ajudar as pessoas a entenderem a “visão cristã da sexualidade”.
Além do estande do Exército da Salvação, a feira que será realizada entre os dias 26 e 29 de setembro contará com atores pornô, dançarinas, strippers e outros profissionais da área, segundo informações do Urban Christian News.
O Exército da Salvação é conhecido internacionalmente por ser uma entidade ligada a ações sociais e evangelísticas, e atua há mais de 150 anos.
Atualização 06/09/2013 às 13:58: Em nota o Exército da Salvação ressaltou que “o foco principal da tenda será o de promover uma compreensão cristã da sexualidade e aumentar a conscientização sobre a escravidão e o tráfico de problemas em todo o mundo, incluindo a África do Sul. Além de distribuir material promocional do Exército da Salvação, oficiais e voluntários vão distribuir material sobre tráfico de seres humanos, a sexualização de meninas e um relato de como uma estrela pornô encontrado Deus. Os visitantes também serão convidados a assinar petições para parar o tráfico humano.”
Para ler toda a nota do Exército da Salvação (em inglês) acesse o site da organização.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+