O atleta profissional de futebol americano Benjamin Watson, dos Estados Unidos, chamou atenção da mídia e da população com algumas declarações em suas redes sociais, após o massacre ocorrido em uma escola da Flórida, onde um atirador matou 17 pessoas, deixando 14 feridas.
No último dia 14, o jovem Nikolas Cruz invadiu a escola da qual já tinha sido expulso em 2017, em Parkland, EUA, portando um fuzil AR-15. Episódios como esse já aconteceram no país. O Departamento de Crianças e Famílias (DCF) da Flórida afirmou que o criminoso sofria de depressão, déficit de atenção e autismo.
Após o episódio, Benjamin Watson disse que “precisamos fazer uma avaliação sincera sobre nossa cultura, em sua totalidade”, referindo-se aos americanos. Os EUA possui um dos índices mais altos de violência entre os jovens, o que Watson enxerga como uma consequência de um Estado cada vez mais sem Deus:
“Quando começamos a remover Deus da esfera pública, começamos a sofrer as consequências”, disse ele, segundo informações da Fox News. “Como posso compartilhar o amor e a esperança de Cristo com [pessoas como] ele?”, questionou Watson, se referindo ao atirador e a necessidade de que o evangelho seja mais anunciado na esfera pública.
Watson também fez duras críticas ao modo como a população acredita se relacionar com Deus. Segundo ele, não é só nos momentos de desespero que devemos clamar a Deus, mas sim estabelecer um relacionamento constante. Ele disse que Deus não é uma “máquina automática”, pronta para atender os desejos humanos.
“Se Ele é digno de nossos gritos desesperados durante o perigo, Ele não é digno de ser buscado diariamente em nossas vidas?”, escreveu o atleta em sua página oficial no Facebook.
A visão de Watson também é defendida pela ampla maioria da população conservadora dos Estados Unidos, que nos últimos anos vêm se fortalecendo, especialmente no governo do atual Presidente Donald Trump.
Parte dos americanos acreditam que problemas como o ocorrido na Flórida não se devem ao acesso às armas, em si, mas a condição cultural da Nação, onde o excesso de relativismo e liberalismo moral está contribuindo para retirar dos jovens as boas referências.