O pastor Marco Feliciano (PSC), deputado federal reeleito, publicou um vídeo em que manifesta apoio a Aécio Neves e diz que “a igreja faliu” por não se posicionar contra os desmandos do governo petista.
No vídeo, o pastor diz ter sofrido perseguição enquanto foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e passou por “humilhação” para representar princípios.
“Fui julgado e condenado. Não por juízes, mas pela opinião pública, que infelizmente é movida pela mídia, e a mídia no nosso país é abastecida com dinheiro público […] Isso é a pior maneira de ditadura que existe, porque usa o seu dinheiro para comprar o silêncio das pessoas. Eu fico ruborizado, até, e envergonhado de saber que o nosso povo tem uma memória tão curta. Faz menos de um ano, as minhas igrejas foram apedrejadas, minhas duas filhas pequenas tiveram que ter tratamento psicológico por seis meses, porque ativistas mantidos pelo governo iam à porta da minha casa, das igrejas, e tiravam a roupa, esfregavam o órgão genital no vidro do carro. E as minhas filhas de 10, 11 anos sendo obrigadas a ver. E ninguém para defendê-las”, narrou o pastor.
Após introduzir sua linha de raciocínio, Feliciano destacou que há um desrespeito à liberdade de expressão, crença e fé no Brasil, e que a postura da igreja foi inadequada diante dos fatos que aconteceram durante o governo do PT e que resultaram no atual cenário.
“Nós vivemos num país onde a esquerda dominou. A esquerda comunista, marxista. A esquerda que não teme a Deus e vê na igreja um problema […] Alguém ter que ter coragem de mudança, e a mudança é agora. Nós temos até domingo para reverter esse quadro […] A instituição chamada Igreja faliu também. Toda vez que vai a igreja para a televisão, se é a Igreja Católica, no final alguém vai dizer ‘pedofilia’. Se é igreja evangélica, no final da reportagem, [alguém diz] ‘pastor roubou, matou, fez alguma coisa [errada]. A pergunta que eu faço é essa: será que Igreja só tem isso? Só tem pedófilo na Igreja Católica? Só tem bandido na igreja evangélica? Esse governo quer fechar todas as casas de recuperação evangélica. Eu vi deputados desse governo falarem assim: ‘essas casas de recuperação evangélicas são manicômios porque enfiam religião na cabeça das pessoas’. Eu desafio o governo me mostrar uma pessoa que foi recuperada fora da fé. Não tem um. Mas eu mostro aqui dentro dessa igreja hoje quantos foram recuperados pelo Evangelho”, discursou o pastor.
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