Uma das filhas do mundialmente conhecido evangelista Billy Graham, falecido no início desse ano, fez uma ministração alertando para a necessidade da igreja se preocupar mais com os cristãos perseguidos, sair da sua zona de conforto e prosperidade, para se doar em favor dos irmãos que estão sofrendo em várias partes do mundo.
“Os cristãos estão sofrendo em todo o mundo, nós simplesmente não sabemos sobre isso. Nós não sabemos o que essas pessoas estão suportando”, disse Ruth Graham, sugerindo haver ainda muita indiferença da igreja com reação às necessidades desses irmãos em Cristo.
A evangelista destacou a publicação de uma lista anual feita pela organização Portas Abertas, apresentando os 50 países que mais perseguem os cristãos no mundo, para ilustrar o quanto devemos nos preocupar com essa realidade e agir em favor dos perseguidos.
“A Lista Mundial da Perseguição nomeia 50 países em que ser cristão é quase impossível. Eles estão em grande perigo. Eles temem por suas vidas. Eles temem por suas famílias, suas casas e suas igrejas”, destaca.
Ruth Graham também explica que essa preocupação exige que deixemos preocupações secundárias de lado. Para ela, algumas igrejas podem estar se acomodando, interessadas mais em permanecer em uma zona de conforto e prosperidade, do que focar na luta em prol do Reino de Deus mediante a pregação do evangelho salvífico.
“Precisamos continuar orando por essas pessoas queridas, porque permanecemos em nosso conforto, nossa prosperidade, nosso bem-estar e podemos cultuar a Deus da maneira que nos agrada. Somos tão abençoados e não damos o devido valor para isso”, explica.
“Vamos ouvir aqueles que foram perseguidos em todo o mundo”, acrescenta Graham, sugerindo que precisamos dar mais espaço aos cristãos perseguidos, para que eles testemunhem acerca do que Deus tem feito em suas vidas e como enfrentam a perseguição.
Ela disse que colocará isso em prática em um culto de oração que ocorrerá no estado do Alabama, nos Estados Unidos, próximo dia 08 desse mês.
“Serão relatos de pessoas que sofreram por sua fé. Haverá conselhos práticos sobre o que podemos fazer [para ajudá-los], e os participantes receberão cartões de oração, uma para cada nação, e conselhos sobre como orar pelas pessoas nesses lugares”, conclui, segundo o Bangor Daily News.