Uma das perspectivas mais em evidência atualmente, no âmbito da epistemologia científica, é a Teoria do Design Inteligente, ou simplesmente “TDI”, que nega a maioria dos pressupostos formulados pelo naturalista britânico Charles Darwin, desenvolvedor da Teoria da Evolução.
Os teóricos da TDI defendem que o mundo e todo o universo não podem ter vindo a existir do acaso, mediante à combinação aleatória de elementos químicos capazes de gerar a vida ao longo dos bilhões de anos, como defende a Teoria da Evolução.
Ao contrário disso, esses teóricos, como o famoso geofísico Stephen C. Meyer, autor do best-seller “A Dúvida de Darwin: A Origem Explosiva da Vida Animal e o Caso do Design Inteligente”, acreditam que a vida só pode ter surgido mediante um ato criativo, proposital, movido por uma “fonte inteligente”, o que a Bíblia chama de Deus.
Tal concepção, no entanto, não tem relação alguma com crenças e religiões. Ela é fruto exclusivamente do conhecimento científico, desenvolvida inclusive por teóricos que não admitiam acreditar em Deus.
O próprio Meyer, por exemplo, não é cristão, mas reconhece que a TDI encontra respaldo nos relatos da Bíblia Sagrada e oferece a melhor resposta sobre a origem da vida humana.
“O criacionismo é uma interpretação da autoridade religiosa, enquanto o design inteligente é uma inferência de evidências biológicas e físicas, cosmológicas”, explicou Meyer em uma entrevista para o programa Ben Shapiro Show. “Um começa a partir de dados do mundo natural, um começa a partir das Escrituras.”.
Como muitos cientistas, Meyer estudou a Teoria da Evolução desenvolvida por Darwin, mas ao lidar com os incríveis detalhes que cercam a formação da vida, chegou na conclusão de que tamanha complexidade de informações não podem ser racionalmente explicadas pela combinação do acaso.
“É possível formular um caso de design inteligente de maneira estritamente científica” disse Meyer, citando como exemplo a sequência de informações obtidas que dão origens a outras informações. “Quando pensamos sobre a origem da informação, ela sempre surge de uma fonte inteligente.”.
Seja uma “inscrição hieroglífica, um parágrafo em um livro ou informações incorporadas em um sinal de rádio, sempre que você encontrar informações, você as localiza de volta à sua fonte, você sempre chega a uma mente e não a um processo”, conclui o autor, segundo a CBN News.