Considerado o maior periódico científico de psiquiatria do mundo, o ‘American Journal of Psychiatry’ reconheceu que errou ao divulgar uma análise de estudo sobre os supostos benefícios da redesignação sexual, ou “mudança de sexo”, para a população transexual.
“O erro humano é uma possibilidade aqui. Mas também há a possibilidade de que houvesse uma preferência para um resultado específico do estudo. Para que eles desejassem que o estudo dissesse uma certa coisa”, disse o pesquisador Dr. Ryan Anderson ao comentar uma nova publicação do jornal.
Dr. Ryan Anderson concedeu uma entrevista para a TV CBN News, onde comentou sobre a nova publicação feita pelo Jornal Americano de Psiquiatria, reconhecendo que não é possível afirmar que a “mudança de sexo” traz benefícios para quem passa pelo procedimento.
“Obviamente, não sabemos neste caso em particular se este foi apenas um erro inconsciente ou se foi esse tipo de ‘erro’ [manipulação], uma pesquisa motivada, raciocínio motivado para levar a uma certa conclusão”, frisou Anderson.
“Mas podemos dizer que a mídia não relatou uma das principais descobertas do estudo original: a transição hormonal não mostrou sinais de melhora”, acrescentou. “Eles relataram no estudo original que a transição cirúrgica mostrou sinais de melhora. E agora essa alegação foi retirada”.
O novo posicionamento sobre o assunto não obteve a repercussão que poderia ter nos meios de comunicação, o que seria de grande importância, dado ao fato de que milhares de pessoas acreditam ser possível “mudar de sexo” através de procedimentos cirúrgicos e terapia hormonal.
Para o Dr. Ryan Anderson, a aparente omissão da mídia em divulgar o erro reconhecido pelo Jornal de Psiquiatria sobre algo de extrema gravidade e amplamente debatido no mundo inteiro, indica que o tema é tratado de forma ideologizada, sendo conduzido por narrativas e não pela ciência.
Isso “mostra que o momento cultural em que vivemos sugere que há apenas uma conclusão permitida para essa questão”, disse o pesquisador.
“E a única conclusão permitida é que ‘a transição é a melhor solução’. O maior conjunto de dados agora mostra que não há benefícios, nem resolução de problemas psicológicos para os pacientes com transição hormonal e cirúrgica”, conclui Anderson. Assista a entrevista abaixo: