Seguir a Jesus Cristo em alguns países significa estar com a sua vida sob risco constante. Os missionários da FEBC (Far East Broadcasting Company), uma organização que faz transmissões de rádio em vários países do mundo, conhecem bem essa realidade.
Eles contaram o testemunho de um homem que por razões de segurança foi identificado apenas como Sr. H, residente no continente asiático. Até mesmo o nome do país onde o seguidor de Jesus vive não pode ser contato.
A conversão do Sr. H foi através de um dos rádios distribuídos pela Far East Broadcasting Company, que o homem ganhou como presente de um amigo, enquanto estava doente. Foi ouvindo o Evangelho através desse pequeno aparelho que ele se converteu.
“Eu perdi meu braço porque escolhi Jesus”, contou o Sr. H aos missionários. Antes de se converter, Sr. H era um chefe de polícia local. Quando todos souberam que ele havia se tornado um seguidor de Jesus, no entanto, o homem foi rebaixado em seu cargo e depois perdeu o emprego.
Certo dia, à noite, um grupo de policiais também armaram uma cilada para o Sr. H. Eles o atacaram com facões e deceparam o seu braço direito como punição por ter se tornado cristão.
Ao comentar o episódio, no entanto, Sr. H não se mostrou arrependido da sua decisão, mas pelo contrário, exaltou o nome de Jesus, dizendo que “o reino dos céus é como um tesouro escondido em um campo, e seus programas de rádio cristãos são como o mapa que guia os perdidos para onde o tesouro está enterrado”.
Através do testemunho do Sr. H, os missionários da FEBC puderam ver o quanto o trabalho com rádios é importante para alcançar pessoas em regiões onde não há liberdade religiosa.
“Em lugares onde é arriscado declarar abertamente seguir a Jesus, o rádio é uma das poucas maneiras seguras de ouvir a palavra de Deus”, disse a organização, segundo informações da Eternity News.
“Estamos semeando em regiões de maior risco, restaurando a esperança e fortalecendo a fé. Todo esforço está sendo feito para garantir a palavra de Deus e a verdade de chegarem àqueles que mais necessitam de esperança e encorajamento”, conclui a entidade.