O número de pessoas perseguidas por amor a Cristo e seguir a Bíblia tem chamado atenção nos últimos anos, em todo mundo, visto que em pleno século XXI a liberdade religiosa é considerada um direito básico de todo ser humano, segundo a Organização nas Nações Unidas (ONU).
Um dado que se destaca nos casos de perseguição religiosa é o aumento da intolerância envolvendo pessoas da própria família. Esse tipo de violência psicológica que, não raro, se converte em agressão física, tem sido observado em sua maioria nos países de tradição muçulmana, onde a Bíblia cristã não é seguida.
Um caso ocorrido no Quênia exemplifica essa realidade. Segundo informações da MorningStar News, uma mulher que não teve o nome revelado por razões de segurança, foi espancada pelo próprio marido e depois expulsa de casa, por ter se convertido ao cristianismo e possuir uma Bíblia.
Este caso ocorreu na Somalilândia, na cidade de Burao. Além da agressão covarde, o homem também proibiu a mulher cristã de ver os próprios filhos. Sua família, ao tomar conhecimento do caso, também ficou indignada por ela seguir a Bíblia Sagrada. O irmão dela também lhe agrediu.
A mulher foi obrigada a se mudar para outra cidade e atualmente vive com o auxílio dos irmãos em Cristo, sob proteção.
Menina espancada
Casos como o ocorrido no Quênia envolvem até crianças. Este é o caso de Saree, uma menina de apenas 11 anos que foi expulsa da casa dos seus pais, na Índia, após decidir obedecer os ensinamentos da Bíblia Sagrada.
A garota descreveu como foi espancada pelo pai e o próprio irmão, ao retornar de uma igreja local:
“Ele e meu pai me bateram e me arrastaram para dentro de casa. Uma vez, eu estava carregando uma Bíblia. Ele pegou, jogou na lama e me bateu com um pedaço de pau. Mais tarde peguei a Bíblia, limpei-a e entreguei a outro crente. Ele a manteve guardada para mim”, disse ela.
No caso em especial das mulheres, a dificuldade de seguir a Cristo nas regiões onde a religião não valoriza a figura feminina é ainda maior, pois elas perdem muito dos seus direitos, ainda mais quando se divorciam.
Organizações missionárias em todo mundo, como a Portas Abertas, pedem aos cristãos que intercedam por essas cristãs, para que resistam firmemente às perseguições e encontrem em Cristo a esperança de uma vida livre de sofrimento, no Reino vindouro.