Enquanto diversos canais de notícia divulgam a perseguição religiosa aos cristãos promovida pelo Estado Islâmico no mundo inteiro, uma iniciativa vem chamando atenção no meio religioso, quando um hospital de campanha montado por pastor salva vidas de muçulmanos extremistas, em Mossul, no norte do Iraque.
Se trata da organização “Bolsa do Samaritano”, presidida pelo Pastor Franklin Graham. A informação foi divulgada no Christian Today, com base nos relatos do próprio Pastor em sua página pessoal no Facebook. Segundo Graham, terroristas do Estado Islâmico feridos estão sendo cuidados por, acredite, cristãos do Hospital de Campanha idealizado para atender justamente as vítimas dos jihadistas do ISIS.
Graham afirmou que o Hospital de Campanha atua em mais de 100 países, especialmente nos países onde a população foi proibida pelo Presidente Trump de imigrar para os Estados Unidos. Ao se referir ao Hospital localizado em Mosul, no Iraque, o Pastor disse que além de atender homens, mulheres e crianças vítimas do Estado Islâmico, também atendem os próprios terroristas feridos:
“Ao mesmo tempo (que ajudam refugiados), estamos tratando os combatentes do ISIS gravemente feridos (…). Nossas equipes médicas os levam, fazem cirurgias, cuidam de suas feridas e dá a todos o mesmo tratamento misericordioso de um cristão, ajudando-os em Nome de Jesus”, disse o Pastor.
Graham aproveitou para comentar o decreto do Presidente Donald Trump, ao proibir pessoas de sete países entrar nos Estados Unidos, como forma de precaução contra atentados terroristas no país. Apesar de cuidar dos muçulmanos extremistas, o Pastor defende a medida; “só porque nós oferecemos cuidados médicos aos combatentes do ISIS não significa que eu gostaria de permitir a entrada de qualquer um nos EUA. Isso seria loucura”, disse, após acrescentar:
“Estamos trabalhando para ajudar milhares de refugiados todos os dias em diferentes países. Como a história do bom samaritano que Jesus contou na Bíblia, ajudamos aqueles que foram feridos ao longo do caminho da vida. Mas isso não significa que não precisamos tornar seguras as fronteiras do nosso próprio país. Não devemos ser ingênuos.”