Uma igreja batista norte americana teve uma ideia inusitada ao substituir sua tradicional banda por um DJ, nos momentos de louvor. Com o nome artístico Hans Solo, o DJ Hans Daniels foi o responsável por substituir, durante o culto, a banda da igreja, originalmente por oito integrantes.
A Igreja de Clarendon, que tem 125 membros, tem mudado o seu formato litúrgico ao longo de seus 104 anos de história, de forma a se manter contemporânea e dialogar com o público jovem. Depois do uso de piano e hinos tradicionais, a evolução foi o uso de guitarra elétrica e bateria e, conforme analisou o jornal The Washington Post, para muitos o uso de um DJ é o próximo passo natural nessas mudanças.
Sabendo-se que a música é uma poderosa ferramenta de comunicação, diversos grupos religiosos a utilizam como forma de se conectar aos seus fiéis, através de bandas de diferentes ritmos. Porém, a presença de um DJ nesse contexto levanta algumas questões, como: única pessoa nesse momento do culto não poderia transformar o momento em uma performance, ao invés de uma oração?
– Uma das minhas preocupações é: estou colocando Deus em primeiro lugar? E há também a questão de que se isso serve teologia ou algum outro propósito – pontua Ed Willmington, diretor de música no Centro do Seminário Teológico Fuller para o Culto, Teologia e Artes.
Por Dan Martins, para o Gospel+