A filial de Niterói (RJ) da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) tem registrado crescimento chamativo desde que foi inaugurada em julho de 2013. Dirigida pelo casal de pastores Felippe e Mariana Valadão, atualmente a denominação ocupa o espaço que antigamente abrigou boates, e registra frequência de 3 a 4 mil pessoas por semana.
O espaço que antes abrigou as boates Barthô, nos anos 1990, e Nec Multispace, mais recentemente, há três meses recebe os fiéis em cultos que foram descritos pela reportagem do jornal O Dia como “espetáculo da fé com jeito de boate e linguagem descontraída”.
Felippe, 31 anos, fluminense, diz que a proposta da Lagoinha Niterói é exatamente essa: “Eu acredito em todas as igrejas e que Deus as tem usado de várias formas. São necessárias as tradicionais, assim como se precisa da nossa”.
Ao lado da esposa, Mariana Valadão, começou a realizar os cultos em sua casa, e logo foi necessária a formalização da igreja, com a locação de um espaço. “Começamos com uma reunião dentro da minha casa, em Camboinhas, na minha sala; éramos 90 pessoas; na segunda reunião vieram 120, na terceira 220”, conta o pastor.
Em julho de 2013 a Lagoinha Niterói abriu um local para cultos, mas já com visual diferente: “Quebrei tudo, pintei de preto… eu já queria fazer algo diferente; Sou muito influenciado por igrejas americanas e nos Estados Unidos elas são assim para tirar aquela aparência de templo. A gente não tem uma estética religiosa. Nossa vontade não é que as pessoas venham e falem ‘Uau, estou em uma igreja!’ Eu quero que elas pensem que não é uma igreja, para que quando se inicie o culto elas não sintam a igreja, mas a presença de Jesus”, afirma.
Um ano depois, a igreja se mudou para o espaço atual, que abriga duas mil pessoas sentadas e o estacionamento tem vaga para 300 carros. O visual diferente também foi aplicado, e o púlpito também faz as vezes de palco, com luzes, músicos e cantores, além de 3 telões que apresentam as letras das músicas cantadas e também mostram a imagem de quem ministra a mensagem.
“Eu acredito que o que impulsiona o crescimento de uma igreja é a juventude”, diz o pastor, que estabeleceu os sábados como dia de cultos para jovens. Uma das amostras de crescimento da igreja pôde ser vista no último domingo (02), quando mais de 100 pessoas foram batizadas.