A Igreja Presbiteriana do Brasil está comemorando 162 anos de sua fundação, lembrando as origens do trabalho iniciado pelo missionário Ashbel Green Simonton.
Em sua página no Facebook, a denominação reiterou seu posicionamento teológico como uma igreja reformada, enalteceu a forma de governo das congregações e também o trabalho missionário.
“São 162 anos de história em solo brasileiro, fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Ashbel Green Simonton (1833-1867), fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, que juntamente com o Rev. José Manoel da Conceição (1822-1873), o primeiro pastor evangélico brasileiro, foram as personagens mais notáveis dos primórdios do presbiterianismo no Brasil”, introduz o texto.
Diferente de grande parte das igrejas evangélicas no Brasil, a IPB adota uma organização descentralizada, em que cada igreja é independente para cuidar de seus assuntos, mas deve se submeter a padrões estabelecidos pelo concílio da denominação, semelhantemente ao que é feito pela Convenção Batista Brasileira (CBB).
“A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária. Historicamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo, e surgiu no Brasil em 1859”, acrescenta a publicação.
“Você, presbiteriano, é fruto dessa obra missionária! Louve a Deus pela IPB! Ore pela liderança da nossa denominação! Ore pelos membros do Supremo Concílio, Sínodos, Presbitérios, Conselhos e pelas variadas frentes de trabalho que nossa denominação possui”, finaliza.
Atualmente, figuras proeminentes da IPB têm se destacado no cenário evangélico como um todo. Pastores como Augustus Nicodemus e Hernandes Dias Lopes são alguns dos mais conhecidos entre os fiéis de diversas denominações, sendo convidados para pregar em diferentes igrejas, incluindo pentecostais.
No campo político, os pastores Milton Ribeiro ocupa a função de ministro da Educação no governo federal, e André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por ser considerado pelo mandatário como “terrivelmente evangélico”.