Num mundo cada vez mais cético, a história de que uma casa seria assombrada por demônios não chamaria tanto a atenção. Mas o fato de a Polícia reconhecer a tal possessão demoníaca, sim.
Uma casa no estado norte-americano de Indiana seria um “portal do inferno”, segundo o capitão da Polícia de Gary, cidade no interior do estado.
As primeiras ocorrências que atraíram a atenção da Polícia para a casa foram relatadas por uma família que vivia no local. Os depoimentos incluíam cenas que poderiam ter saído de qualquer filme de terror, como crianças levitando, enxames de moscas durante o inverno, pegadas misteriosas, vozes, entre outros.
Uma imagem que mostra uma silhueta na janela da casa, após a Polícia ter vistoriado o local, correu o mundo essa semana. “As autoridades dizem que a casa estava desocupada no momento que a foto foi tirada”, noticiou o Indianapolis Star.
A última moradora da casa, Latoya Ammons, corroborou as histórias e afirmou que os demônios haviam possuído o local. “Os demônios possuíram a mim e as crianças muitas vezes. Cada vez que isso acontecia, as crianças tinham os olhos esbugalhados, um sorriso perverso em seus rostos e suas vozes se tornavam cavernosas”, disse a ex-moradora.
“Vinte anos, e eu nunca ouvi nada parecido na minha vida. Eu estava me assustou quando eu entrei no quarto”, afirmou o doutor Geoffrey Onyeukwu, médico que examinou a dona de casa e seus três filhos, e que classificou como “bizarras” as visitas que fez à família.
Aconselhada por lideres religiosos a realizar uma limpeza na casa e queimar enxofre em toda a casa, enquanto lia o Salmo 91, a moradora pôs em prática a estratégia, e mesmo com o ritual de exorcismo, a casa continuou assombrada.
Durante um atendimento médico residencial, um dos filhos de Latoya passou a rosnar e sussurrou para o irmão mais novo: “É hora de morrer. Eu vou te matar”. Depois disso, caminhou de costas até a parede, deu um salto mortal e caiu de pé.
“Ele caminhou até a parede, virou-se e ficou lá. Não há nenhuma maneira que ele poderia ter feito isso”, disse a enfermeira Willie Lee Walker. “Nós não sabíamos o que estava acontecendo. Isso foi uma loucura. Eu só conseguir pensar: ‘Precisamos ir embora daqui’”.
A família foi obrigada a se mudar e um padre que teria visitado o local afirmou que realmente as pessoas estavam amaldiçoadas: “Eu acho que houve uma maldição colocada sobre a mãe, e que ela era o foco”, afirmou o padre Maginot.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+