Uma marca de roupas sociais promoveu uma campanha publicitária com modelos masculinos em poses homoeróticas, o que gerou grande polêmica e motivou uma manifestação pacífica de um grupo cristão, e um contra-protesto de ativistas da militância LGBT. Um vídeo do “encontro” mostra que um dos grupos não praticou a tolerância que prega.
O caso foi registrado na cidade de Nimega, na Holanda, próxima à fronteira com a Alemanha. Os cristãos que fizeram o protesto contra a propaganda da marca de roupas sociais integram a Stichting Civitas Christiana, uma organização pró-família.
No protesto, os dez cristãos foram vestidos de ternos, com cartazes defendendo a família tradicional, numa clara oposição à marca de roupas. “Casamento de Deus = 1 homem + 1 mulher”, diziam os cartazes dos manifestantes, que também distribuíam panfletos. Um deles usava um megafone para detalhar o motivo da manifestação.
Conforme o tempo passou, um grupo de aproximadamente 150 militantes LGBT se mobilizou para abafar o protesto dos cristãos. Dentre os participantes, estavam integrantes do Antifa, um grupo que se propõe a antagonizar todos os que, segundo os critérios do movimento progressista, se portam como “fascistas”.
Sob os olhares da Polícia, os militantes LGBT atiravam objetos, rasgavam panfletos, apalpavam e atiravam glitter contra os cristãos. “Eles foram hipócritas porque estavam pregando que deveríamos ser tolerantes com eles, mas eles eram muito agressivos”, disse August Weber, estudante e membro do SCC. “A polícia teve que intervir muitas vezes”, acrescentou, segundo informações do portal LifeSite News.
Lucas Zoonen, outro manifestante, afirmou que foi agredido com um soco por um dos militantes LGBT, mesmo com a postura de não revidar as agressões. “Você tem certeza de que está se saindo bem quando fazem algo agressivo. E se você se mantiver calmo, sabe que não conseguiria fazer melhor no momento”, comentou.
Ele foi atacado por uma mulher que jogou glitter sobre sua cabeça e esfregou em seus olhos, e terminou levada por um policial para longe dos cristãos. Ao mesmo tempo, uma das militantes LGBT gritava que “o discurso do ódio não é liberdade de expressão”, enquanto outro bradava que “Deus é gay, salve satã!”.
“Eles [militantes LGBT] gritavam o tempo todo. Eles não estavam realmente abertos para conversas ou debates. Eles estavam com raiva. Eles nos chamavam de fascistas”, disse Weber. “Precisamos de mais pessoas que se posicionem contra essa LGBT intolerante. Eu vou para a universidade; Eu tenho que ver isso. Está iluminado, mesmo depois do anoitecer. O protesto e o contra-protesto foram amplamente cobertos pela mídia holandesa”, acrescentou.
Como resultado dos protestos e da atenção que o caso ganhou na mídia, a marca de roupas sociais que criou a campanha, Suitsupply, perdeu mais de 12 mil seguidores no Instagram, e alguns de seus outdoors foram destruídos.