As bandeiras conservadoras responsáveis pela eleição do presidente Jair Bolsonaro devem ser prioridade dos parlamentares que integram sua base aliada, afirmou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Vitor Hugo (PSL-GO).
O deputado Vitor Hugo entende que passado o momento mais agudo da pandemia, é hora de o governo avançar em pautas conservadoras, como por exemplo, a educação familiar – que atualmente não é permitida no país –, e defender a liberdade de expressão, sob sério risco diante do projeto de lei 2630/20.
A educação familiar (PL 2401/19) é uma bandeira de movimentos conservadores como forma de proteger crianças e adolescentes da crescente doutrinação progressista promovida por parte dos professores, militantes de esquerda. Há, também, o aspecto da metodologia de ensino, que vem dando resultados desastrosos em exames como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA).
“Para além das pautas econômicas, é preciso avançar na pauta das armas, na educação domiciliar e nas outras pautas conservadoras”, defendeu Vitor Hugo, mencionando os projetos da ampliação do porte de armas (PL 6438/19), a nova lei do gás (PL 6407/13) e mudanças no mercado de câmbio (PL 5387/19).
Sobre o porte de armas, Vitor Hugo lembrou que a votação da proposta já possui um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ): “O armamento é uma pauta importantíssima para o Brasil, que a população tenha acesso facilitado, com responsabilidade, às armas. E vamos cobrar do presidente da Câmara que seja pautado”, disse ele.
Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro vem trabalhando para desburocratizar o acesso à posse de armas. Essa é uma bandeira assumida em campanha, sob a lógica de que o direito à autodefesa não pode ser negado. Coincidentemente, no primeiro ano de seu mandato, o número de homicídios no país caiu 19%. O porte, no entanto, necessita de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.
Sobre o PL 2630/20, aprovado no Senado, Vitor Hugo disse que o governo se posiciona contra qualquer iniciativa que limite a liberdade de expressão: “Não podemos cercear a palavra”, afirmou, de acordo com informações da Agência Câmara de Notícias.