O pastor Silas Malafaia anunciou ontem, 27 de abril, que o evangelista Morris Cerullo estará novamente no programa Vitória em Cristo, fazendo uma nova campanha.
A edição do programa Vitória em Cristo com a participação de Cerullo irá ao ar no próximo sábado, 02 de maio, nas emissoras RedeTV! (09h00) e Bandeirantes (12h00).
“Assista e divulgue! Próximo sábado, pastor Morris Cerullo libera uma tremenda palavra profética para abençoar sua vida, em nosso programa de TV. Não perca! Há muito tempo não vejo uma palavra profética tão poderosa quanto a que o pastor Morris Cerullo liberou no programa que vai ser exibido no próximo sábado”, escreveu o pastor Malafaia em seu perfil no Twitter.
O anúncio da nova participação de Cerullo no Vitória em Cristo foi recebido de forma negativa por alguns internautas, que criticaram a iniciativa. “Unção, né? $ei!”, escreveu uma internauta.
Na sequência, outra usuária do microblog questionou Malafaia sobre os motivos da visita de Cerullo: “Quanto vai ser dessa vez?”, perguntou, fazendo referência à campanha de arrecadação lançada anos atrás, sob a mesma aura de “palavra profética” e que custava uma oferta de R$ 900,00.
Controvérsias
Morris Cerullo é um conhecido pregador da teologia da prosperidade norte-americano que já esteve no Brasil diversas vezes. O pastor Silas Malafaia tem sido um de seus principais parceiros ministeriais por aqui, e já o convidou várias vezes para seu programa Vitória em Cristo.
Há alguns anos, o pastor John Paul Warren, um reconhecido líder da terceira geração de assembleianos norte-americanos e que já trabalhou para Cerullo em parceria no seu ministério, entrou com uma ação na Justiça contra a organização do televangelista, depois de tê-lo confrontado quanto à maneira “antiética e as técnicas que ele usa para recolher ofertas do povo”.
A ação foi movida em maio de 2000 na Corte Superior do condado de San Diego e aceita, sendo esta a segunda ação judicial movida contra ele. Warren afirma ainda que Cerullo se apresenta como “doutor Cerullo” onde quer que seja, mesmo que não tenha nenhuma formação acadêmica e nem mesmo sequer merecimento para ser chamado como tal.