O pastor Silas Malafaia vai falar, no seu próximo programa Vitória em Cristo, sobre a resolução publicada no Diário Oficial da União permitindo que meninos usem banheiros femininos e vice-versa nas escolas, de acordo com a orientação sexual.
A resolução foi feita pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, entidade vinculada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Embora não tenha força de lei, a publicação da recomendação para que diretores de escolas permitam que alunos homossexuais e transexuais possam utilizar o banheiro do sexo oposto repercutiu fortemente na sociedade.
“É uma esculhambação”, disse o pastor Silas Malafaia. “Onde é que esses caras desse governo querem chegar?”, questionou o líder evangélico.
A afirmação está registrada em um vídeo publicado pelo próprio Malafaia, como uma espécie de trailer do programa do próximo sábado, 28 de março. “É uma afronta à autoridade dos pais. Isso é uma afronta à família. É uma esculhambação”, esbravejou o pastor.
Assista:
Homossexualidade nas escolas
A recomendação para que meninos e meninas usem banheiros do sexo oposto livremente é apenas um dos episódios recentes de polêmicas promovidas por ativistas gays em relação ao ambiente escolar.
Há pouco mais de uma semana, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) apresentou um projeto de lei para barrar o uso de um nome social para os alunos homossexuais ou transexuais menores de idade sem a obrigatoriedade da autorização dos pais.
“Todo e qualquer ato de uma entidade pública que repele qualquer tipo de preconceito deve ter apoio de toda sociedade, mas quando uma resolução expedida por um órgão de terceiro escalão do Poder Executivo toma forma de lei sem ter passado sequer por nenhuma das casas de leis desse país, nos causa estranheza, pois reiteradamente os mesmos órgãos governamentais orientados pelo diapasão de orientação socialista que são useiros e vezeiros de tentar incutir na sociedade costumes alheios à nossa cultura”, justificou o pastor.