A exigência imposta por decreto do governador pernambucano às igrejas do estado foi criticada de forma contundente pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
O governador Paulo Câmara (PSB), decretou que igrejas com capacidade para mais de 300 pessoas devem exigir dos fiéis a comprovação de vacinação com duas doses, ou um teste negativo de covid-19, para permitir a entrada nos cultos.
A medida foi considerada parcial e direcionada contra evangélicos e católicos pelo pastor Silas Malafaia: “Uma vergonha, uma safadeza, desse governador inescrupuloso de Pernambuco. Uma verdadeira perseguição religiosa”.
“Quero chamar atenção de cristãos, evangélicos, e de qualquer pessoa que professa uma religião […] Alguém é obrigado a mostrar esses comprovantes para entrar num shopping, em Pernambuco? Não. Para entrar em banco? Não. Para entrar em ônibus? Não”, contextualizou o pastor.
A percepção de Malafaia sobre o decreto é que o governo está exigindo algo que ele próprio não pode providenciar em tempo hábil para pessoas de baixa renda: “Vai ver a calamidade que é a saúde do estado de Pernambuco. Vai ver se o governo do estado consegue dar comprovante de que a pessoa não está com covid em 48 horas. É uma safadeza só”.
O cenário de pandemia revelou, segundo Malafaia, a verdadeira natureza totalitária que permeia todas as vertentes da ideologia de esquerda: “Eu, estou falando de mim, dizia ‘o PSB é uma esquerda moderada, o PDT é uma esquerda moderada’. Chega. Vai ver o que esses governadores do PT, PSB, PDT fizeram na pandemia”.
“Uma verdadeira perseguição religiosa. Não tem amparo constitucional para isso. É ferir a liberdade de culto. Nós vamos dar uma resposta a essa gente nas eleições do ano que vem. Essa gente da esquerda tem acordo com o Partido Comunista Chinês, que prende cristãos, que fecha igrejas. Essa gente odeia os cristãos e a religião”, acrescentou Malafaia.
“Uma vergonha, senhor Paulo Câmara. O povo evangélico e cristão vai dar uma resposta. Não é possível para a gente votar mais nesses caras. Chega. Não tem negócio com eles. Ano que vem nós damos a resposta”, finalizou.