O caso de abuso sexual do filho da cantora e missionária Bianca Toledo supostamente pelo padrasto, pastor Felipe Heiderich, foi comentado pelo senador Magno Malta (PR-ES), no plenário do Senado na última quarta-feira, 06 de julho.
Em seu pronunciamento, o senador expressou indignação e repúdio com os detalhes do caso, e afirmou que espera que um dia a legislação brasileira seja modificada para que pedófilos e narcotraficantes sejam mantidos presos até o fim de suas vidas.
“Eles são contumazes e irrecuperáveis, por isso este falso pastor não pode voltar para as ruas”, afirmou.
Malta falou sobre o caso específico do filho de Bianca Toledo, de apenas cinco anos, e disse esperar que o crime seja completamente esclarecido: “Então, este falso pastor, Felipe, internado, sabendo que várias pessoas confirmaram o crime, também confessou os abusos contra o enteado, após uma tentativa de suicídio. Confio nas autoridades do Rio de Janeiro para que este crime não fique impune”.
O senador evangélico foi presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que desvendou parte do submundo da pedofilia no Brasil, e disse ter chegado à conclusão que um pedófilo “é uma figura asquerosa, é uma sombra capaz de enganar a todos”.
“Nesta minha grande cruzada eu prendi religiosos, padres e pastores. Mas faça a ressalva, não existe padre pedófilo e nem pastor pedófilo, o que existe é criminoso, bandido, que usou do sacerdócio para se aproximar de crianças e abusar sexualmente. Só quando um pedófilo é flagrado, ele é revelado. Assim descobre-se um passado de sofrimento, lágrimas e sangue”, disse Malta.
O pronunciamento sobre esse caso, segundo Malta, foi motivado por um apelo feito por lideranças evangélicas de todo o Brasil a ele, que, abismados com a crueldade dos fatos, pediram que ele atraísse a atenção da mídia e dos políticos para o tema.