Maurício Souza se tornou o epicentro de uma resposta da ala conservadora da sociedade contra os excessos da militância LGBT, e agora, sócios de seu antigo clube estão se mobilizando contra a demissão imposta por FIAT e Gerdau.
Em poucos dias após os patrocinadores do Minas Tênis Clube, FIAT e Gerdau, terem imposto a demissão de Maurício Souza por suas críticas ao uso de um ícone da cultura pop como ferramenta de doutrinação ideológica a crianças, a mobilização de apoio a ele e à liberdade de expressão se tornou inegável.
À época da publicação, o jogador de vôlei tinha pouco mais de 200 mil seguidores, e nesta segunda, 01 de novembro, alcançou 2,5 milhões em sua conta no Instagram.
O jornalista Alexandre Garcia repercutiu a pressão dos associados do Minas contra as empresas que se posicionaram a favor da censura: “Os associados do clube estão em rebelião contra os patrocinadores FIAT e Gerdau. Eles estão dizendo que são os donos do clube e eles não decidiram demitir o Maurício, porque não há motivo”.
“Que saudade de dois grandes amigos, quando dirigiam essas empresas: Silvano Valentino [FIAT] e Jorge Gerdau Johannpeter. Com eles à frente dessas duas empresas isso não aconteceria”, acrescentou Garcia.
O GE teve acesso a um áudio do diretor do clube, e revelou que a demissão de Maurício foi realmente imposta pelos patrocinadores: “Ele não foi mandado embora porque ele é homofóbico, porque ele não é homofóbico. O que ele falou foi uma declaração pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele. E ele recebeu integralmente o salário dele e a proteção do Minas”, disse Elói Lacerda de Oliveira.
Em seguida, Oliveira explicita seu posicionamento sobre o jogador: “Fomos obrigados a dispensar o Maurício, se não ele seria destruído, tá? E que todos saibam que nós pagamos o contrato dele integral até maio. Ele não ficou desamparado. Ele recebeu o salário dele todo antecipado e nós fizemos isso porque nós não tivemos apoio”.
Por fim, o diretor do clube enfatiza que a militância LGBT é extremista: “A gente tem que aprender a ser proativo e não reativo. Essas comunidades radicais elas são ativas. Eles foram na presidência da Melitta na Alemanha, eles foram na Fiat em Betim, lá na Itália, tá certo? E nós ficamos literalmente rendidos, tudo o que nós fizemos nós, a gente era simplesmente derrotados, porque haviam milhares de manifestações contra o Minas, contra o Maurício”.