Seguir a Jesus Cristo, vivendo na prática os ensinamentos do cristianismo conforme a Bíblia sagrada, pode ser um grande desafio em países onde a liberdade religiosa não é plena. Em Bangladesh, por exemplo, até crianças sofrem perseguição por causa disso, como é o caso de uma menina que contou o seu testemunho à organização Portas Abertas.
Ocupando a 26ª posição na lista mundial de perseguição religiosa, Bangladesh é um dos 50 países mais perigosos para um cristão viver. Cerca de 86,6% da população local segue o islamismo, sendo boa tarde desse percentual representado por radicais.
Quem segue a Jesus Cristo no país é alvo frequente de discriminação, intimidação e opressão social, bem como governamental. O testemunho da pequena Bijli, de apenas 10 anos, mostra que nem mesmo as crianças escapam da intolerância.
“Meus amigos não querem brincar comigo. Eles sempre me empurram”, disse ela à Portas Abertas. Como resultado da discriminação, Bijli e outras crianças cristãs sofrem isolamento, encontrando alívio apenas na igreja e entre os próprios irmãos de fé.
Bijli não tem sofrido apenas violência verbal, mas também física. Ela chegou a ser machucada pelos colegas em sua escola. Os menores, filhos de muçulmanos radicais, herdam deles a intolerância e o ódio contra os cristãos e outras minorias religiosas.
“Apenas porque amam a Jesus, as crianças cristãs são alvo de pressão imensurável. Não importa se dizem palavras gentis, se são bons vizinhos. Ser cristão é um crime aos olhos da comunidade local, por isso, os seguidores de Jesus como Bijli são punidos sem qualquer cuidado”, diz a Portas Abertas.
Gratidão
Apesar da perseguição que tem sofrido por seu amor a Jesus, Bijli demonstrou gratidão por saber que seus irmãos de fé, em várias partes do mundo, tem orado e enviado recursos para a igreja perseguida em seu país e em outras nações.
Recentemente missionários da organização Portas Abertas, em parceria com cristãos locais, fizeram uma celebração de Natal. Esse foi um momento especial para Bijli e sua família. “Quero agradecer a todos os meus ‘tios e tias ao redor do mundo que organizaram esse dia’”, disse la. Assista o testemunho da criança, abaixo: