Um caso bárbaro de agressão em função de perseguição religiosa, revelou o quanto o fanatismo ideológico pode custar a vida de seres humanos, incluindo crianças, como uma menina de 6 anos que foi espancada por seguir a Jesus Cristo, no Vietnã.
O Vietnã ocupa a posição número 20 na lista mundial de países que mais perseguem os cristãos no mundo, segundo a organização internacional Portas Abertas. Nesse país, o ateísmo é a ideologia moral do seu regime político comunista, assim como na China e na Coreia do Norte, mas com níveis diferentes de perseguição.
Foi lá no Vietnã que uma criança de apenas 6 anos foi arrastada para fora de casa, junto com os seus pais, sendo espancada em seguida por um grupo de pessoas que se voltaram contra eles, por terem se convertido ao cristianismo.
A Portas Abertas informou que eles foram “zombados, amarrados com cordas e severamente espancados enquanto eram arrastados por um terreno rochoso em direção à entrada da vila, forçando-os a sair” da casa.
A menina e seus pais foram levados para um hospital pelos membros da igreja que frequentam. Ao acordar do coma, a criança não lembrava mais do que havia acontecido. Seus pais receberam tratamento para a recuperação dos ferimentos.
“Tanto os protestantes não tradicionais quanto os convertidos de religiões indígenas são perseguidos intensamente”, diz a Portas Abertas, explicando que além da questão ideológica fruto do regime político local, também existe a perseguição religiosa. Pessoas que abandonam antigas práticas místicas são alvos de discriminação.
“As estimativas indicam que aproximadamente 80% dos cristãos do país pertencem às minorias étnicas, como o Hmong, e enfrentam exclusão social, discriminação e ataques”, destaca a organização, segundo o
Christian Today.
“Parentes de cristãos também são fortes perseguidores, cortando laços familiares e negando qualquer herança familiar. Em alguns casos, parentes forçam um cônjuge cristão a se divorciar e depois retêm a custódia de seus filhos. Às vezes, as casas dos crentes são destruídas, forçando-os a deixarem sua aldeia”, conclui.