A Igreja Remnant Fellowship, em Auburn, Indiana, nos Estados Unidos, está enfrentando uma série de acusações promovidas por ativistas da comunidade LGBT, após a congregação divulgar uma mensagem condenando os relacionamentos homossexuais, conforme ensina a doutrina cristã.
A mensagem foi exposta em uma placa localizada na frente da igreja, algo comum nos Estados Unidos. Às igrejas utilizam essas placas de aviso para informar horários de cultos e outros eventos.
Na frente da igreja estava escrito: “LGBT é um crime de ódio contra Deus. Arrependam-se”. Pouco tempo de pois a foto da placa já estava circulando nas redes sociais, causando muita discussão e polêmica.
Grupos de ativistas LGBTs acusaram a igreja de promover “discurso de ódio” contra eles, fazendo com que o caso tivesse maior repercussão, inclusive na TV local.
Após tomar conhecimento do caso, o proprietário do imóvel onde a igreja se reunia resolveu encerrar o contrato de aluguel da congregação, pegando os membros de surpresa, já que eles possuem pouco mais de três meses no local.
Em sua página oficial no Facebook, a igreja disse que sua proposta ministerial é “se diferenciar, nesses últimos dias, da igreja apóstata e defender a verdade bíblica, a fidelidade a Deus e à Sua Palavra”.
Eles também se pronunciaram sobre a polêmica, reafirmando a postura contundente sobre o pecado da homossexualidade, mas deixando claro que em Cristo tudo pode ser transformado.
“Colocamos a mensagem em frente à igreja para alcançar essa geração má e imunda. Oramos para que Deus conceda arrependimento e vida antes do grande Julgamento prestes a ser derramado sobre esta nação. Jesus pode salvar o mais vil dos pecadores, muitos de nós foram salvos de vidas perversas. Nada é difícil para Deus”, escreveram.
A Remnant Fellowship também citou a passagem de 1 Coríntios 6:10, onde está escrito:
“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.
Apesar da explicação de caráter religioso e da garantia constitucional da liberdade de crença e opinião, a igreja também teve a sua página bloqueada no Facebook, segundo informações do Christian Post.