Há algumas semanas, um acidente que poderia ter matado uma criança em um zoológico terminou com o abate de um gorila, chamado Harambe, na cidade de Cincinnati, no estado de Ohio (EUA).
A decisão dos administradores do zoológico foi tomada para evitar que o animal ferisse a criança, mas foi muito criticada por ativistas, e a cobertura do caso na mídia norte-americana recebeu muito mais repercussão que a execução de cristãos na Líbia pelo Estado Islâmico em 2015.
A decapitação dos 21 cristãos egípcios de tradição copta foi mostrada em vídeo pelos terroristas, que à época prometeram perseguir e aniquilar o “povo da cruz”. O caso se tornou símbolo da perseguição religiosa que os seguidores de Jesus Cristo sofrem ao redor do mundo.
Segundo informações do portal NewsBusters, a imprensa norte-americana repercutiu seis vezes mais o abate do gorila Harambe do que o caso de execução dos cristãos. Esse portal se dedica a “denunciar a parcialidade da mídia nacional [norte-americana], sua injustiça e imprecisão” ao divulgar fatos.
Um levantamento do NewsBusters apontou que emissoras como NBC, ABC e CBS dedicaram, em média, 1h30 de sua programação para noticiar a morte do gorila no dia 28 de maio e os protestos dos ativistas contra os administradores do zoológico.
O caso do assassinato dos cristãos coptas teve apenas 14 minutos de repercussão nas mesmas emissoras, de acordo com levantamento do portal, que aponta essa disparidade como uma “definição de absurdo”. Os responsáveis pelo NewsBusters acusam as grandes emissoras de “rotineiramente priorizar a vida animal em detrimento da vida humana”.
Em fevereiro de 2015, após a morte dos cristãos coptas, o irmão de um dos executados deu um testemunho em rede nacional ressaltando a alegria da família em ver a fidelidade a Jesus do parente executado. Relembre aqui.