Um dos desafios que os missionários cristãos consideram mais difíceis de superar em suas missões é a barreira cultural. Saber lidar com às diferenças no estilo de vida e maneira de compreender o mundo espiritual é algo imprescindível quando o objetivo é anunciar o evangelho, independentemente da época e da cultura.
A experiência de um grupo de missionários do projeto Santuários de Esperança, no entanto, fez com que uma das tribos indígenas mais rígidas em sua cultura pudesse ser alcançada pelo evangelho de Jesus Cristo, a tribo Pataxó.
Os missionários conseguiram implantar uma congregação para até 45 membros, na Aldeia Agricultura, do distrito de Frei Calixto, município de Santa Cruz de Cabrália, região onde habita a tribo Pataxó, com aproximadamente 12 mil integrantes distribuídos entre a Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal e o Sul de Porto Seguro, segundo a Fundação Nacional de Saúde.
Para o pastor Geovani Queiroz, presidente da União Leste Brasileira, a implantação da igreja deve ser muito agradecida ao Senhor, levando em consideração a dificuldade não apenas da região, por ser muito distante, mas também pela influência do evangelho sobre uma das culturas indígenas mais resistentes do país:
“O projeto Santuários de Esperança trouxe essa possibilidade de plantar igrejas em territórios mais distantes. Hoje, Bahia e Sergipe contam com templos em lugares de difícil acesso. Essa é uma conquista que precisamos agradecer a Deus e celebrar cada uma dessas bênçãos”, disse ele, que esteve na inauguração da congregação.
O pastor destacou também a união dos missionários e a capacidade de doação entre os irmãos, um exemplo para as 70 famílias que vivem na aldeia: “Cada uma das igrejas plantadas envolveu mobilização, planejamento, trabalho duro, sacrifício de instituições e também de irmãos e irmãs. É chegado o momento de celebrar tudo o que Deus tem feito em nosso meio”, disse ele. Com informações: Guiame.