Uma crise que se alonga há anos nas dependências da Missão Kairós tornou-se pública nas últimas semanas e ganhou notoriedade na última quarta-feira, 22 de maio, após publicação feita pelo pastor Yago Martins em suas redes sociais, com críticas e denúncias diretas contra o presidente da agência missionária, pastor Ariovaldo Ramos.
A Missão Kairós é uma entidade fundada em 1988 que reúne obreiros e missionários no campo, inclusive no exterior, mantida por ofertas de igrejas brasileiras. No último dia 09 de abril, o pastor presbiteriano Alberto Thieme usou sua página no Facebook para externar o cenário de insatisfação dos integrantes da agência com a administração da entidade.
Thieme listou que as discordâncias vão desde a forma como a entidade é gerida até à maneira como a Missão Kairós tem sido associada à imagem de Ariovaldo Ramos enquanto um militante político-ideológico de esquerda, com relação estreita com o Partido dos Trabalhadores (PT).
“A missão passou a ter um decrescimento financeiro progressivo e muitas críticas ao novo presidente, bem como seus modelos de gestão. Cremos que parte das críticas se davam por razão da já conhecida postura político-partidária do presidente Ariovaldo Ramos e, outra parte por motivos diversos, alguns injustos”, ponderou Thieme, acrescentando que “um cenário difícil foi se formando… mas não houve, nos parece, um esforço eficaz por parte da presidência abandonar a militância política e de restaurar a ordem, muito menos de deixar a liderança da agência, como foi solicitado em 2016 por um grupo de diretores em um retiro de Oração”.
“Como é sabido por boa parte da igreja evangélica brasileira, a real e verdadeira mantenedora da Missão Kairós, o pastor Ariovaldo Ramos está profundamente comprometido com o Partido dos Trabalhadores, seu presidente de honra Sr. Luís Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção e associado ao maior esquema de corrupção do mundo”, destacou Thieme.
Em outro trecho da carta pública, o pastor presbiteriano traz nova ponderação, afirmando que se Ariovaldo Ramos ”usasse, eventualmente, de uma militância politico-ideológica mais ‘à direita’, que comprometesse seu desempenho e neutralidade, igualmente, estaríamos reprovando-o como liderança”.
Críticas e denúncias
Ao longo de sua carta, Thieme faz citações a polêmicas relacionadas ao pastor Ariovaldo Ramos, acusações feitas por terceiros em assuntos ligados à militância política e também críticas à forma como a “crise financeira na missão, que tinha cerca de 3.5 milhões de reais no seu ativo na ocasião do falecimento do último presidente”, o pastor Edison Queirós, que substituiu o também já falecido pastor Waldemar de Carvalho.
Nesse contexto, o pastor Yago Martins, conhecido pelo canal Dois Dedos de Teologia, usou suas plataformas nas redes sociais para dar vazão à insatisfação dos obreiros e mantenedores da Missão Kairós.
“Com uma história honrosa de mais de 30 anos e vários locais, hoje agoniza com uma liderança completamente irresponsável e sem compromisso com a igreja brasileira, com a Missio Dei e sequer com seus obreiros”, afirmou Martins, que contextualizou que a chegada de Ariovaldo Ramos à presidência da entidade em 2012 se deu por uma “sucessão de fatalidades”.
Yago Martins, de forma mais direta, disse ainda que Ariovaldo Ramos tem se mantido indiferente às críticas. ”Alheio à destruição da reputação da missão, às dívidas que só crescem, à saída de obreiros exaustos em lhe pedir bom senso e responsabilidade, o pastor petista, como é conhecido, segue destruindo a missão, viajando para fazer militância politico-ideológica, Brasil afora”.
“Além disso, tem usado da própria estrutura física da missão para fazer sua militância: os vídeos de ‘protesto’ ao governo e em apoio a um suposto estado de direito são feitos no próprio escrtório da Kairós, onde o mesmo montou um estúdio e tem usado como local onde se reúne um grupo de irmãos pastoreado por ele. Obreiros antigos da Missão foram mandados embora ou saíram. Um grupo que o apoio e sem qualquer vínculo histórico com a Kairós e com Missões Transculturais assumiu as áreas chaves da Missão. Há também, graves denúncias de desvio de recursos e de atos ilegais como mudança arbitrária de estatuto”, acrescentou.
Repercussão
O pastor assembleiano Geremias do Couto comentou as denúncias e críticas feitas por Thieme e Martins no Facebook: “Quem conheceu a Missão Kairós em seus tempos missionais hoje se entristece com a tomada da instituição para fins políticos e ideológicos”.
Outro internauta, Leandro Silva, seguiu a mesma linha: “Tudo o que o Yago está dizendo é fato. Sou professor no treinamento da Kairós há muitos anos e infelizmente a coisa está piorando cada vez mais. Só quem não conhece a visão missionária e não conheceu o PR. Waldemar está criticando… Parem de falar o que não sabem e orem!! Esse Ariovaldo tem que sair”.
Por outro lado, houve manifestações em defesa de Ariovaldo Ramos: “Yago Martins, caso eu apresente ‘escândalos’ de outras Agências, Igrejas, Denominações e Institutos. Você faria o favor analisar e expor da mesma forma e intensidade? Infelizmente, o que tenho visto é tão somente uma perseguição ideológica com prerrogativas apologéticas”, escreveu Ismael Batista.
“Em meio a essa guerra ideológica que está a flor da pele a imparcialidade é quase uma utopia! Como cristãos genuínos temos que clamar pela cosmovisão de Jesus. Queria que o pastor denunciasse os escândalos de ambos os lados. Porque o antipetismo está à flor da pele e por muitas vezes ultrapassando até os princípios que temos como cristãos”, comentou Raphael Vieira Gonçalves.
Recuo
Diante da maciça repercussão das críticas, a Missão Kairós divulgou um comunicado em suas contas nas redes sociais e anunciou que Ariovaldo Ramos, após reunião realizada na sede da entidade, consentiu em iniciar um processo de transição para deixar o cargo.
“No dia 22 de maio de 2019, ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, estiveram reunidos nas dependências da sede da Kairós Associação de Treinamento Transcultural, sito à rua Ângelo de Lúcia, 224, 228, em reunião iniciada às 10h00, o presidente da Kairós e pastores representantes de várias igrejas parceiras da Missão Kairós para discutir a questão institucional da organização.
Foi fala preponderante que, embora, não haja desabono à pessoa do presidente, sua postura pública tem criado uma situação insustentável, no nível da Igreja Local, que ameaça a sustentabilidade necessária para a manutenção dos missionários, ora em campo. Diante disso, foi sugerido ao presidente que desse início à transição no comando da Kairós.
O presidente, ouvida as falas, ponderou que a Kairós é uma agência a serviço da Igreja Local, que, biblicamente, é quem, por ordem do Senhor Jesus Cristo, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, faz a obra missionária, comissionando, enviando e sustentando os missionários e missionárias. Uma vez que houve entendimento de que a postura pública do presidente tem provocado para o cumprimento da missão da Igreja Local, o presidente concordou em dar início à transição do comando da Missão Kairós, com a urgência entendida pelos participantes da reunião.
Outrossim, o presidente abriu, aos pastores presentes, a possibilidade de ultimarem qualquer verificação que queiram fazer.
Sem mais, em comunhão e concordância, irmanados na busca do melhor para a causa missionária, no cumprimento do mandado de ir, como diz o dístico da Kairós, ‘Além de vós, onde Cristo não foi anunciado’. Subscrevemos, no temor do Senhor Jesus Cristo”.
Confira a íntegra da carta do pastor Alberto Thieme:
Carta aberta do movimento RESTAURA KAIRÓS à Igreja Brasileira, sobre a situação da nossa agência missionária.
Vimos por meio desta apresentar à Igreja Brasileira uma defesa da Missão Kairós, agência missionária interdenominacional presente em vários países com uma rica história de cooperação à Missio Dei.
Uma grande maioria dos irmãos que trabalham e trabalharam na Missão Kairós em diferentes departamentos apoiam as informações contidas nesta carta aberta à Igreja Brasileira, bem como outros pastores e irmãos. EXPRESSE O TEU APOIO TAMBEM AO GRUPO RESTAURA KAIRÓS QUANTO A NÃO CONCORDÂNCIA COM OS ATITUDES AQUI EXPOSTAS.. Duas outras cartas já foram enviadas mas sem qualquer resposta por parte do Presidente atual da Kairos, Ariovaldo Ramos dos Santos. A primeira pode ser vista neste link: http://archive.is/kHcSE, a segunda aqui: http://archive.is/dI4lf . Sem contar que há pouco tempo atrás irmãos se reuniram com o Presidente citado nas dependências do Centro de Treinamento pedindo que resignasse ao seu cargo, mas sem sucesso.
A Missão Kairós em Julho de 2018 completou 30 anos de fundação. Somos parte da primeira geração de organizações brasileiras que responderam ao desafio do Comiam 87, onde o Brasil foi levantado como um “celeiro de Missões”. Em nossa fundação, tivemos a presença de nomes como Edison Queirós, Barbara Burns, Ted Limpic, Waldemar de Carvalho, dentre outros. Este último, foi nosso líder e presidente, até seu falecimento em Novembro de 2014.
Somos muito gratos a Deus por tudo que Ele fez, usando servos frágeis e limitados como nós, tanto no passado, como no presente.
Na ocasião de estabelecer uma nova presidência para a Kairós, após o falecimento do Pr. Waldemar de Carvalho, foi acionado o primeiro vice presidente, Pr. Edison Queirós, que já se encontrava lutando com problemas de saúde, por estas razões não pode assumir a liderança da Kairós e, meses depois, infelizmente veio a falecer também. Após isso, o segundo vice presidente, pastor Ariovaldo Ramos dos Santos, foi chamado para a tarefa de assumir a direção da missão.
A tarefa de assumir a Kairós estava muito além de questões administrativas. Era preciso reunir os obreiros, abalados pela partida súbita de seu líder. Era preciso organizar um plano estratégico para a agencia, fazer uma auditoria, levantar o número exato de obreiros, organizar um melhor acompanhamento dos mesmos e um treinamento e sistemas de envio e pastoreio mais modernos.
No entanto, a nova presidência, nos parece que teve muitas dificuldades de realizar um trabalho efetivo. Todos sabemos e nos solidarizamos com o tremendo desafio de assumir a liderança de uma organização missionária no Brasil, especialmente num momento de crise e profundas feridas na alma do povo brasileiro, já agonizando por questões políticas, econômicas e sociais.
A missão passou a ter um decrescimento financeiro progressivo e muitas críticas ao novo presidente, bem como seus modelos de gestão. Cremos que parte das críticas se davam por razão da já conhecida postura político-partidária do presidente Ariovaldo Ramos e, outra parte por motivos diversos, alguns injustos.
Assim, a Missão Kairós, já fragilizada e em fragmentação, se deparou com um problema ainda mais delicado e doloroso do que a falta de referência em termos de liderança. Obreiros começaram a sofrer constrangimentos e intimidações simplesmente por estarem associados à Missão Kairos. Igrejas cortaram o envio de ofertas tanto à Kairos como a alguns de seus missionários. Varios funcionários foram demitidos, outros pediram para sair. Um cenário difícil foi se formando… mas não houve, nos parece, um esforço eficaz por parte da presidência abandonar a militância política e de restaurar a ordem, muito menos de deixar a liderança da agência, como foi solicitado em 2016 por um grupo de diretores em um retiro de Oração.
Com profundo pesar, viemos a público nos manifestar nossa reprovação quanto à conduta e postura do nosso atual presidente, pastor Ariovaldo Ramos dos Santos em função da sua militância político ideológica, comprometida de tal forma, que tem sido um fator de enorme prejuízo à Missão Kairós, bem como a vários de seus obreiros diretamente.
Como é sabido por boa parte da igreja evangélica brasileira, a real e verdadeira mantenedora da Missão Kairós, o pastor Ariovaldo Ramos está profundamente comprometido com o Partido dos Trabalhadores, seu presidente de honra Sr. Luís Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção e associado ao maior esquema de corrupção do mundo. Ele o tem visitado, defendido e apoiado publicamente, inclusive sendo alvo de reportagens e aparecimentos em TV aberta e fechada e em diversas redes sociais.
Também, fundou e é um dos líderes da “Frente Evangélica pelo Estado de Direito” (FEED) e se faz presente em diversas manifestações contra o governo estabelecido pelo voto popular, em defesa dos ideais políticos ideológicos de “esquerda”. O pastor Ariovaldo Ramos já esteve em situações onde incentivava a desobediência civil, a resistência às autoridades constituídas, organizou um culto para apoiar uma chapa eleitoral com candidatos do Partido dos Trabalhadores e do Partido Comunista do Brasil. A cada dia, a militância mostrava um novo capítulo. Não houve qualquer interesse por parte do presidente da Kairos em ouvir o clamor dos seus obreiros e a exortação da Igreja brasileira.
Obviamente não estamos advogando contra o direito do referido irmão em ter suas próprias convicções e preferencias. Isso é de foro íntimo. O que argumentamos é que seu desempenho como presidente da agencia missionária Kairós é limitado em função da tentativa de conciliar estes dois mundos e que, diante da quase unanime condenação por parte da igreja brasileira da associação a grupos blásfemos, críticos e opositores da Igreja e do Evangelho, pela natureza das defesas que faz, isso traz uma situação de extremo constrangimento e contradição: como um presidente de agencia missionária evangélica pode se associar e até mesmo priorizar uma organização paralela alheia aos interesses missionários a ponto de ignorar o que seus obreiros pensam, o que a igreja pensa, os números de entradas de ofertas revelam, as críticas de pastores, a saída de obreiros e as criticas nas redes sociais de pessoas de diferentes perfis?
Se ele usasse, eventualmente, de uma militância politico-ideologica mais “à direita”, que comprometesse seu desempenho e neutralidade, igualmente, estaríamos reprovando-o como liderança. Sua postura tem trazido prejuízos, não somente por questões “políticas”, mas de modelo de liderança…
Nosso ponto é: não é possível conciliar. No mínimo, por questão de foco. No máximo, por termos evidentes contradições bíblicas e conflitos práticos, afetando obreiros no campo com as ideologias de esquerda, marxismo e comunismo e outras ideologias condenadas pela própria Bíblia.
Apontamos as questões que causaram desgastes, ponto a ponto:
1). Em grupo fechado em rede social, vários obreiros solicitaram que revisse sua postura quanto à militância política. Ele recebeu a repreensão por três vezes, vindas de pastores de grande credibilidade espiritual e de comportamento. Veja os links:
1.1). SEIS MILHÕES DE REAIS FORAM RECEBIDOS POR ONG PRESIDIDA POR PASTOR QUE LIDERA APOIO APOIO EVANGELICO AO PT. A ONG TEM TAMBÉM CONTRATOS COM A PETROBRÁS
http://archive.is/CccGo
1.2). ISRAEL ACUSA DIRETOR DA VISÃO MUNDIAL EM GAZA DE FINANCIAR GRUPO TERRORISTA ISLÂMICO
http://archive.is/Jb6GT
1.3). ARIOVALDO RAMOS: SEU LAMENTÁVEL APOIO AO DITADOR MARXISTA HUGO CHÁVEZ
http://archive.is/UFnOw
1.4). PASTOR ARIOVALDO FALA SOBRE VISITA A LULA EM CURITIBA
https://pt.org.br/assista-pastor-ariovaldo-fala-sobre-visi…/
1.5). OS EVANGÉLICOS CONTRA O GOLPE…QUE GOLPE?
https://www.ocafezinho.com/…/24/os-evangelicos-contra-o-go…/
2). Testemunho de diversos obreiros, tanto pessoalmente, quanto em conversas via aplicativos online afirmando desgastes com mantenedores e redes de apoio em função da postura do presidente da agência causando prejuizos espirituais e materiais.
3). Confrontos pessoais e coletivos, ignorados. Caso da reunião no CTTK promovido por alguns líderes da Kairos.
4). Brutal baixa de mantenedores e apoiadores em função da postura do presidente. Crise financeira na missão, que tinha cerca de 3.5 milhões de reais no seu ativo na ocasião do falecimento do último presidente. Várias igrejas deixaram de contar com a Kairos para envio de ofertas aos missionários por não estar chegando ao destino.
Veja aqui: http://archive.is/wzsd2
5). Vários obreiros deixando a agência. Já conversamos com mais de 50 missionários e todos, absolutamente todos estão insatisfeitos com a direção da Kairós.
6). Varias igrejas deixando de apoiar financeiramente, tanto a Missão como em alguns casos os próprios missionários. Caso da Igreja AD de Brasilia e da AD Vila Nova em Goiabua. Ambas possuem 20 missionários no campo, perfazendo 40 missionários adotados pela Kairós inicialmente e que deixaram de usar esta agência missionária e passaram a enviar o sustento de seus missionários diretamente.
7). Mantenedores e pastores solicitando que obreiros deixem a agência Kairós.
8). Baixa adesão ao treinamento. Apenas 3 pessoas foram treinadas neste ano. Geralmente se tinha mais de 40, anualmente.
9). Obreiros antigos sendo substituídos ou demitidos. A diretoria sendo formada por pessoas sem qualquer história na Kairós e sem qualquer participação dos obreiros de campo. Mudanças no estatuto e criação do Regimento Interno da missão, igualmente, sem qualquer consulta aos obreiros. Veja os estatutos da Missão em 1988 e 2009 e compare-os. Veja as tendencias ideológicas inclusas nos mesmos.
10). Completa e total falta de prestação de contas aos obreiros das atividades e movimentos financeiros da base e do treinamento. Queda brusca das receitas de acordo com os balancetes contábeis de 2014, 2015 e 2016. Em 2014, Hoje a Missão Kairós já está sem qualquer potencial financeiro para garantir o apoio aos missionários em qualquer país pois suas finanças foram dilaceradas na gestão do atual presidente. Veja a análise dos balanços da Kairos de 2014, 2015 e 2016 neste link: http://archive.is/wzsd2
11). Não há qualquer comunicação do dia a dia da missão aos obreiros de campo. Não há o compartilhar das lutas e vitórias. Não se sabe exatamente o que acontece. Depois de chamar dezenas de missionários longínquos pude constatar esta verdade in loco.
12). Suspeita em torno da aquisição de imóveis de forma irregular, em termos de registro, sendo colocados em nome de membros da diretoria. Necessário abrir uma honesta investigação em torno disso. Se for verdade, ocorre no crime de APROPRIAÇÃO INDÉBITA. Porem, caberá a uma nova diretoria a avaliação deste ponto.
Não obstante, ainda temos:
1) A pessoa do Presidente da Kairós sendo questionada e criticada publicamente, o tempo todo na internet, desqualificando-o como uma liderança evangélica.
2) Visita ao ex presidente Lula, na prisão em Curitiba, durante a semana e horário de trabalho na Missão Kairós, sendo noticiado abertamente.
3) Impossilidade de se pregar em igrejas mobilizando para missões, de aparecer no site da missão, de poder aparecer como nosso presidente, para evitar ainda mais críticas e desmoralização à Kairós. Auto-Demissão da faculdade Flam, afastamento da Missão Jovens da Verdade, afastamento do quadro de professores do curso Perspectivas e do movimento Povos e Linguas, dentre outras situações análogas.
4) Gravação, dentro da base de treinamento da Kairós, em afronta ao atual presidente da republica
Veja link no youtube. Busque pelo nome do Ariovaldo Ramos.
Por tudo exposto acima, pedimos encarecidamente que Ariovaldo Ramos dos Santos, a quem respeitamos, a quem damos o total direito à liberdade de pensamento e opinião, a quem não queremos difamar, mas tão somente exortar em amor, mais uma vez e seguindo o processo de Mateus 18, agora, já publicamente… a ele pedimos:
Irmão Ariovaldo, por favor, renuncie à presidência da Kairós. Libere seu posto a uma liderança provisória formada por pioneiros da agência para que esta reorganize a missão e conduza um processo de eleição interna de diretoria e presidência democrático.
Julgamos ser impossível continuar esse processo de desmonte institucional e a insistente tentativa de conciliar a militância política com a presidência de uma organização missionária, em profunda crise.
Hoje a Missão KAIRÓS se encontra colapsando! Esta financeiramente quebrada, com dívidas e perdendo a cada dia missionários e mantenedores.
Pedimos que o zelo para com o Senhor e a obra missionária e a consideração ao árduo trabalho de dezenas de irmãos mundo a fora seja posto em primeiro plano. Por favor, pense nas famílias nos campos distantes, nas longas parcerias com igrejas locais e nos perdidos que estão sendo alcançados pelo trabalho dos missionários.
Este movimento não é um ataque pessoal ao pastor. Continuamos a respeita-lo, a considera-lo um irmão e um grande missiologo. Todavia, fazemos este clamor.
Apenas um clamor de dezenas de ex membros da Kairós, membros atuais, missionários de campo, mantenedores, igrejas e amigos da Seara.
No temor de Deus,
Autoria conjunta de: Rev. Alberto Thieme e do Grupo de Missionários e Obreiros do movimento “RESTAURA KAIRÓS”
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Confira a íntegra da publicação do pastor Yago Martins:
MISSIONÁRIOS EM APUROS
A Missão Kairós é uma das mais tradicionais organizações missionárias do Brasil e tem vivido triste drama de alguns anos para cá. Com uma história honrosa de mais de 30 anos e vários locais, hoje agoniza com uma liderança completamente irresponsável e sem compromisso com a igreja brasileira, com a Missio Dei e sequer com seus obreiros.
Uma sucessão de fatalidades, entre os períodos de 2011 a 2012 conduziram à presidência da organização ninguém menos que o senhor Ariovaldo Ramos, à época, segundo vice presidente da missão. Alheio à destruição da reputação da missão, às dívidas que só crescem, a saída de obreiros exaustos em lhe pedir bom senso e responsabilidade, o pastor petista, como é conhecido, segue destruindo a missão, viajando para fazer militância politico-ideológica, Brasil afora.
Além disso, tem usado da própria estrutura física da missão para fazer sua militância: os vídeos de “protesto” ao governo e em apoio a um suposto estado de direito são feitos no próprio escritório da Kairós, onde o mesmo montou um estúdio e tem usado como local onde se reúne um grupo de irmãos pastoreado por ele.
Obreiros antigos da Missão foram mandados embora ou saíram. Um grupo que o apoio e sem qualquer vínculo histórico com a Kairós e com Missões Transculturais assumiu as áreas chaves da Missão. Há também, graves denúncias de desvio de recursos e de atos ilegais como mudança arbitrária de estatuto – conforme o post do pastor Alberto Thieme – https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10155940292616384&id=546851383&sfnsn=mo.
Aprendiz de Lula e seus asseclas, se recusa a deixar a missão mesmo com os pedidos dos obreiros.
Hoje um grupo de pastores irá à sede da Kairós, na zona sul de São Paulo, exigir mudanças. Eles representam centenas de ovelhas em campos missionários via Kairós. Obreiros estão se organizando e tentando reunir quorum para a realização de uma assembleia para deposição do pastor Ariovaldo Ramos.
Longe do Brasil, por estarem servindo no campo missionário, esses obreiros precisam das nossas orações. Eles estão passando por imensos constrangimentos e pressões. Não querem ser representados pelo atual presidente da agencia e tem pedido prestações de contas e transparência na gestão!
Enquanto o seu principal representante repete por aí “Lula Livre”, indiferente ao escárnio e o escândalo que promove no arraial da fé.