O pastor Yago Martins, líder da Igreja Batista Maanaim em Fortaleza (CE), voltou a comentar sobre a polêmica reação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a realização de intervalos bíblicos nas escolas públicas do estado.
O líder religioso, que já havia classificado a reação do MPPE como “cristofobia”, reforçou o entendimento de que as reuniões de oração e leitura da Bíblia nos colégios, nos intervalos das aulas, são de livre iniciativa dos estudantes, motivo pelo qual não constituem uma violação ao princípio da laicidade do Estado.
Embora bastante antigo e comum dentro e fora do Brasil, os intervalos bíblicos entraram na mira do MPPE após o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE) reclamar da falta de “orientação dos servidores” para a realização das reuniões. Por causa disso, um inquérito administrativo foi aberto.
Diante do ato descabido, Yago Martins fez um apelo aos estudantes cristãos de Pernambuco. “Meu chamado é esse: você é adolescente? Faça um intervalo bíblico na sua escola. Junte seus amigos, leia a Bíblia, sem incomodar ninguém. Façam isso de forma pacífica e amorosa, como os cristãos devem agir”, disse ele em um vídeo publicado no YouTube.
Imparcialidade
Quem também comentou a reação do MP contra os intervalos bíblicos foi o deputado federal André Ferreira, do Partido Liberal de Pernambuco. Para o parlamentar, o inquérito aberto pelos agentes públicos viola o próprio conceito de Estado laico.
“O Estado laico é imparcial diante das crenças religiosas quaisquer. Isso quer dizer que o Estado não pode impor religião, mas também não pode proibir”, explicou o parlamentar no Instagram.
“Se o estudo bíblico acontece fora do horário de aula, por que incomoda tanto? Não vamos nos calar diante desse absurdo”, completou o deputado federal. Assista o novo comentário do pastor Yago Martins, abaixo: