Uma informação curiosa faz com que a comunidade cristã no mundo inteiro enxergue a perseguição religiosa por outra perspectiva. E não somente os cristãos, mas também os seus perseguidores, que mesmo sem se dar conta, terminam reconhecendo o por suas atitudes o poder transformador do Evangelho de Jesus.
Segundo John Pudaite, presidente da organização Bibles For The World (Bíblias Para o Mundo), a perseguição religiosa aos cristãos serve de vitrine para a propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Isso pode ser explicado com um raciocínio muito simples: não haveria aumento da perseguição se não houvesse o aumento de conversões a Cristo.
“Acidentalmente, reconhecendo que essas Bíblias poderiam ser usadas para conversão, as pessoas que tentam esmagar o cristianismo estão reconhecendo o poder da Palavra de Deus. Elas estão dizendo que este livro pode transformar vidas”, disse Pudaite ao site Mission Network News.
Ele citou o Nepal como exemplo, país que faz fronteira com a Índia e que tem, por causa do radicalismo hindu, inúmeros casos de perseguição religiosa aos cristãos em seu território.
Todavia, mesmo diante deste cenário, a Bibles For The World já conseguiu distribuir 2,5 milhões de exemplares do evangelho de João por todo o Nepal desde 2012. “Isso ajudou a espalhar as chamas do crescimento do cristianismo, do Corpo de Cristo, em todo o país”, disse Pudaite.
Evidentemente, essa lógica não significa que os cristãos devam desejar a perseguição religiosa. Ela significa apenas que Deus atua no meio das dificuldades, fortalecendo e capacitando os cristãos, contrariando a expectativa dos inimigos ao utilizar a perseguição, também, para alcançar outras vidas.
Ainda segundo Pudaite, a Bibles For The World planeja enviar outro meio milhão de exemplares do evangelho de João para o Nepal. Ele pede orações para que o trabalho alcance o seu propósito, mais uma vez, com a graça de Deus.
“Estamos tomando cuidado extra enquanto fazemos nossos planos — onde estaremos, que tipo de seminários faremos, que tipo de distribuição e com quais grupos fazer parceria”, conclui. Com informações: Guiame.