O governo comunista de Cuba proibiu há 50 anos que as livrarias do país vendessem Bíblias, e o acesso da população ao livro sagrado do cristianismo ficou restrito aos que já existiam na Ilha.
A repressão à liberdade religiosa é uma das marcas da ditadura dos irmãos Fidel e Raul Castro. No entanto, a igreja evangélica no país vêm revertendo a opressão e atravessa um momento de crescimento, de acordo com informações da Christian Broadcasting Network (CBN).
No início de junho passado, os cristãos de Cuba receberam um carregamento com mais de 83 mil Bíblias enviadas pelo Conselho Internacional de Missões das Igrejas Batistas.
“A Convenção Batista em Cuba está distribuindo Bíblias para os crentes em mais de mil igrejas por toda a ilha”, informou a CBN. A proibição à venda de Bíblias ainda continua de pé, e os únicos lugares que as pessoas podem obter um exemplar é nas igrejas, através de doações.
O relato dos cristãos na ilha é que as igrejas têm precisado de cada vez mais doação de Bíblias por causa do crescente número de novos-convertidos nos últimos anos.
Esse crescimento de conversões tende a continuar após a retomada das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba. As conversas entre os presidentes Barack Obama e Raul Castro se iniciaram após o funeral do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, com intermédio do papa Francisco, segundo informações veiculadas pela imprensa internacional.
Em visita aos Estados Unidos, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), cumprimentou Obama pela iniciativa de retomada das relações diplomáticas com Cuba e a tentativa de derrubada do embargo econômico imposto à ilha.
O governo petista, no poder há quase 13 anos no Brasil, mantém uma relação de proximidade ideológica com os irmãos Castro, que governam Cuba há décadas, ditatorialmente.