A postura do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) em relação à homossexualidade continua a render polêmicas na mídia. A mais nova foi proporcionada pelo programa CQC, da Band.
Na última semana, o CQC havia montado um grupo no WhatsApp para fazer uma matéria sobre os grupos que se formam nesses aplicativos de mensagens instantâneas, e reuniu figuras distintas, com uma mediação do repórter Maurício Meirelles.
Segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do Uol, entre os membros do grupo de mensagens estavam o cirurgião plástico Dr. Rey, a atriz Antonia Fontenele, os apresentadores André Vasco, Mônica Iozzi, Otávio Mesquita e o pastor Marco Feliciano, dentre outros.
No entanto, durante a troca de mensagens, teria havido um diálogo mais áspero entre Feliciano e Iozzi, e a apresentadora do Vídeo Show, da TV Globo, resolveu deixar o grupo: “Não vou ficar num grupo com um cara preconceituoso e homofóbico como o Marco Feliciano. Não tenho o que conversar com pessoas assim”, escreveu a aspirante a atriz.
O apresentador André Vasco ainda teria tentado evitar que Mônica Iozzi deixasse o grupo, mas não conseguiu persuadi-la.
Essa não é a primeira vez que a apresentadora se posiciona frontalmente contra os princípios defendidos por Feliciano e a bancada evangélica como um todo. Em uma entrevista à WebTV do Yahoo!, Iozzi afirmou que considera inúteis o grupo de deputados: “Tenho medo da bancada dita evangélica. Qual é a função de uma bancada evangélica? A única coisa que os caras falam é: ‘Nós lutamos pela família, pela moral, pelos bons costumes’”, indagou, questionando a validade das bandeiras levantadas pelos parlamentares evangélicos.
Na época, ainda repórter do CQC, Iozzi fez uma análise social em relação ao assunto e se mostrou contrariada com os fatos detectados por ela mesma: “Esses setores representam grande parte da população […] Se a bancada evangélica cresce tanto, é porque muita gente vota. Tem uma grande parte da população que comunga desses ideais e isso é assustador”, concluiu.