Quando não é possível confrontar a Verdade do Evangelho através dos argumentos, a única alternativa encontrada por adversários da fé cristã é o apelo para discursos de ódio, falsas acusações e até mesmo a violência física. É o que vem constatando o pastor Paul Song, que atua como capelão em um presídio e vem enfrentando animosidade de muçulmanos.
Song é natural da Coreia do Sul, mas atua como capelão no presídio HMP Brixton já faz algum tempo. Todavia, desde que o número de muçulmanos vem aumentando significativamente em Londres, uma das cidades mais “islamizadas” da Europa, o pastor vem enfrentando dificuldades até para evangelizar.
Segundo informações do portal The Christian Post, o líder muçulmano Mohammed Yusuf Ahmed acusou o pastor de ser extremista e “terrorista”, visando o seu afastamento da prisão. A intenção é impedir o evangelismo cristão dos presos, para que capelães islâmicos possam islamizar o presídio livremente.
“Um dia eu estava andando por uma seção de uma ala que abrigava muitos dos prisioneiros muçulmanos quando um deles veio até mim por trás e me bateu forte nas costas. Eles estavam todos rindo me chamando cristão louco. Foi muito assustador”, disse o pastor.
Song explicou que ao tentar ministrar suas aulas para os presos, os muçulmanos interferiam. “Meus cursos eram frequentemente interrompidos. Dois ou três deles vinham às minhas aulas e falavam sobre coisas diferentes, como as ações de homens-bomba que poderiam ser justificadas. Não havia nada que eu pudesse fazer”, conta.
O pastor chegou a ser afastado das suas funções, mas a advogada de uma organização jurídica cristã, chamada Andrea Williams, interveio no caso e conseguiu reverter a decisão na justiça, mostrando a verdade dos fatos.
“Não há absolutamente nenhuma evidência para apoiar alegações relacionadas ao comportamento extremista [do pastor]”, disse um porta-voz do presídio, após restabelecer a função de Paul Song como capelão cristão no local.
Apesar da vitória judicial, Song conta que muitos líderes cristãos estão preocupados e ficando esgotados por conta da perseguição em plena Inglaterra. “Meus colegas não aguentaram mais”, disse ele.
“Minhas aulas foram muitas vezes interrompidas. Às vezes os presos falavam abertamente em apoio ao Estado Islâmico e aos homens-bomba. E não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. Eles falavam com tanto ódio do Reino Unido que era assustador”, conclui.