Apenas 12% da população de Uganda, país localizado no Leste da África, é de muçulmanos. No entanto, apesar de a maioria ser cristã, grupos de islâmicos radicalizados têm investido em ataques violentos cada vez mais frequentes contra os cristãos, ocasionando o fechamento de algumas igrejas.
Um caso recente envolveu a pastora Moreen Sanyu. Ela estava no templo da igreja que lidera, quando foi atingida na cabeça por uma pedra lançada de fora do templo. “Eu caí de repente, fiquei inconsciente. Quando acordei, havia apenas alguns membros à minha volta, os outros fugiram”, disse ela, segundo informações do Morning Star News.
Os membros ficaram aterrorizados, pois a mesma igreja já sofreu outros ataques, também com pedradas. Eles ficaram com medo de serem atacados, pois um líder muçulmano local espalhou um boato de que os cristãos estariam convertendo crianças muçulmanas ao cristianismo.
“Não podemos permitir que nossos filhos se unam à igreja dos ‘infiéis'”, teria dito o homem. Entretanto, a pastora explicou que na verdade é o próprio evangelho que atrai às pessoas. “Simplesmente compartilhamos o Evangelho de Cristo e Seu amor com nossos vizinhos muçulmanos”, disse ela, destacando que é nos momentos de maior angústia, quando estão doentes, que a população ver a solidariedade cristã em ação.
“Eles aceitaram livremente a fé cristã. Especialmente quando estão muitos doentes, pois nós oramos e eles recebem a cura. Não precisamos persuadi-los nem obrigá-los a se unir à Igreja”, disse Moreen Sanyu.
A pastora ressalta que é necessário apoio de outras igrejas e organizações cristãs. O enfrentamento da perseguição religiosa exige coragem e muita fé em Deus, mas também do suporte dos irmãos espalhados em outras partes do mundo.
“Precisamos de orações, materiais e apoio para nos mudarmos para outra área até que as condições de segurança sejam melhoradas, porque apesar de termos perdido todos os nossos membros, continuaremos trabalhando para o Reino de Deus”, conclui Moreen.