O dia 26 de maio de 2017 marcou o momento mais difícil na vida de Hanan, uma mãe que viu o seu filho ser assassinado diante dos seus olhos por extremistas islâmicos, por ele não ter negado a sua fé em Jesus Cristo. E não apenas seu filho, mas outros cristãos que estavam com eles, mortos pelo mesmo motivo.
O atentado que ocorreu naquele dia foi notícia no mundo inteiro. No total, foram 28 pessoas mortas por muçulmanos radicais, após invadirem um ônibus que levava cristãos para um local de adoração em Minia, no Egito.
“Eu vi alguns homens com roupas militares, mas pensei que estavam lá para proteger o local. Mas quando chegaram na rua do mosteiro, os homens vestidos como militares dispararam contra as rodas do ônibus e invadiram o veículo”, disse Hanan, segundo informações da organização Portas Abertas.
Ela contou que o objetivo dos terroristas era fazer com que os cristão negassem a fé em Jesus Cristo e se convertessem ao islamismo. Eles abordaram primeiramente os homens, um de cada vez, mas todos mantiveram a fé:
“Meu genro estava sentado na frente do ônibus. Eles se voltaram para ele primeiro e pediram que ele se convertesse ao islã. Mas meu genro mostrou a tatuagem de uma cruz em seu pulso e disse: ‘Não, não vou. Eu sou cristão’. Então foi baleado”, disse ela.
Sameh, filho de Hanan, também possuía uma tatuagem com o desenho de uma cruz. Quando foi abordado, ele mostrou o pulso e disse que não negaria sua fé em Jesus Cristo. Hanan viu tudo da parte de trás do ônibus. Ela presenciou o momento em que os terroristas mataram seu filhos a tiros, mas disse estar feliz por saber que ele fez a escolha certa:
“Como mãe, estou profundamente triste porque perdi meu filho. Mas fico feliz por ter testemunhado a fé em que o criei. Agradeço por ele não ter negado a Cristo mesmo com a vida em perigo. Ele fez a escolha certa, e isso tem sido um grande conforto para mim”.