Desde o início desse ano, mais de 200 cristãos já foram cruelmente assassinados por integrantes da etnia “Fulani”, na Nigéria, o que está colocando o país na lista dos países mais perigosos do mundo para os seguidores de Jesus Cristo. Apesar disso, muitos irmãos têm testemunhado sua fé em Deus, mostrando como o poder do evangelho continua transformando vidas na região.
Uma dessas pessoas é Mary Dung, que sobreviveu ao ataque realizado em sua aldeia, onde dezenas de cristãos foram mortos, incluindo mulheres e crianças.
“Eu quero agradecer a Deus por nos ter salvo. Nós não acreditávamos que Deus nos manteria vivos até hoje, mas alguns de nós conseguiu escapar e chegar até este acampamento”, disse ela, segundo informações da organização Portas Abertas.
O testemunho de Dung foi registrado por uma equipe da Portas Abertas em visita aos acampamentos de refugiados, onde cerca de 3.000 pessoas que fugiram e sobreviveram dos ataques “Fulanis” aguardam uma solução do Governo nigeriano para o avanço do radicalismo muçulmano no local.
“Nós dissemos a eles que há muita fome, faltam abrigos e roupas. Tudo foi destruído e no acampamento não há alimentos para comer”, disse Dung aos missionários. “Nós agradecemos a Deus por usar vocês para nos trazer ajuda. Em apenas um dia vocês responderam ao nosso apelo”.
Apesar do caos social e da omissão do governo diante dos ataques, cristãos como Mary Dung se mantém firmes na fé, aumentando a inspiração de outros na certeza de que a perseguição religiosa que estão sofrendo, como profetizado na Bíblia, está se cumprindo também em nossos dias.
“Eu acredito que Deus nos céus cuidará de nós e certamente sempre olhará por nós, porque Ele sabe de todas as coisas. Ele é quem tem sido fiel no passado e continua sendo fiel hoje”, acrescenta Dung, pedindo a união dos cristãos em oração pelos nigerianos e pelo fim da perseguição religiosa:
“Pedimos que cristãos em todo o mundo orem para que Deus dê um fim a este massacre, porque nós temos nos tornado sem-teto, perdemos nossas famílias e estamos órfãos em meio a estes ataques”, disse ela.