A Argentina segue uma pauta liberal em sua Nação, onde além da união homossexual já ter sido aprovada em 2010, agora o assassinato de bebês até a 14ª semana também foi autorizado por maioria de votos na última quinta-feira (18) na Câmara dos Deputados do país.
Quem não gostou nem um pouco da legalização do aborto na Argentina foi o argentino mais ilustre do país, o Papa Francisco, que se manifestou contra a prática dizendo que é semelhante ao holocausto nazista.
“Nós fazemos o mesmo que os nazistas para manter a pureza da raça, mas com luvas brancas”, disse o Papa, destacando que o aborto tem sido utilizado como justificativa para descartar bebês, também, com alguma deficiência física:
“Está na moda, ou pelo menos de costume, que quando nos primeiros meses de uma gravidez os médicos fazem estudos para ver se a criança é saudável ou tem alguma coisa, a primeira idéia é: ‘Vamos mandar embora’”, disse Francisco.
Pastor Franklin Graham elogia declaração do Papa Francisco contra o aborto
Quem também se manifestou foi o renomado pastor evangélico Franklin Graham, que fez questão de apoiar às palavras do Papa Francisco contra o aborto: “Eu aprecio o papa Francisco [por] falar corajosamente pelos não-nascidos”, disse ele em sua conta no Facebook.
“O papa denunciou o aborto, chamando-o de ‘luva branca’ equivalente ao programa de eugenia da era nazista. Ele também incentivou as famílias a aceitarem as crianças como Deus nos dá”, disse ele.
Por se tratar de um tema comum entre evangélicos e católicos, onde os dois segmentos religiosos concordam ser contrários ao assassinato de bebês no útero materno, o pastor Graham disse que a sociedade deveria ouvir o líder católico, citando a Bíblia como fundamento:
“Ele está certo”, disse Graham sobre o Papa. “E nossa sociedade precisa ouvir essa mensagem agora mais do que nunca. A Palavra de Deus diz: ‘Eis que os filhos são uma herança do Senhor, o fruto do ventre é uma recompensa’ (Salmos 127: 3). Orando pelo fim do aborto – você vai orar para que nossa nação acorde e proteja os mais vulneráveis entre nós?”. Com informações: Padom