Um pastor e dois membros de uma igreja evangélica foram declarados culpados de tortura por obrigarem um menino de 13 anos de idade a cavar sua própria cova como punição por ter estuprado sua irmã mais nova.
A mãe das crianças descobriu o abuso do menino com sua irmã e procurou o pastor da Igreja Coração de Adorador, da Califórnia, pedindo para que ele ensinasse “seu filho a ser um homem”.
Segundo informações do Christian Post, o pastor Lonny Lee Remmers chamou outros dois membros da denominação, Nicholas James Craig e Darryll Duane Jeter Jr., e em seguida, agrediram o menino.
Depois da surra, os três o obrigaram a cavar sua própria sepultura. Enquanto o menino cavava, ouvia ameaças de que seria enterrado vivo.
Em depoimento à Polícia, o menino disse que “cavou por uma hora e meia”, e quando terminou, foi obrigado a ficar no buraco e ouviu dos fiéis que “dependendo de como ele agisse dali em diante, poderia sair vivo” da situação.
“O menino disse que estava com medo de ser morto e implorou muito a Nicholas e Darryl por mais uma chance. Ele disse que tentou sair do buraco, e os homens começaram a jogar terra em cima dele. O menino afirmou também que temia que ele fosse ser enterrado vivo”, diz o relatório da Polícia.
Após ser retirado do buraco, o menino foi levado de volta à igreja, onde foi amarrado a uma cadeira e teve um spray de pimenta pulverizado no rosto.
A sentença do pastor Remmers será divulgada no dia 26 de setembro, quando o Tribunal se reunir para tratar o caso. A promotoria está pedindo dois anos de prisão para o líder religioso, enquanto que os dois fiéis que o auxiliaram pegaram um ano de prisão domiciliar e três anos de liberdade condicional.
O porta-voz do Gabinete do Distrito de Riverside, John Hall, comentou o caso: “Houve novos desenvolvimentos, que nós não iremos discutir, que causou-nos a crer que foi a melhor disposição para todos os envolvidos. A vítima e sua família não querem que isso prossiga a julgamento, e nós também consideramos esse aspecto”.