O pastor Artur Pawlowski enfrentou uma segunda tentativa de fechamento de sua igreja, na cidade de Calgary, província de Alberta, no Canadá. Dessa vez, os oficiais de saúde foram acompanhados da SWAT, unidade de elite da Polícia, mas ele não se intimidou e impediu a ação.
Artur Pawlowski, que nasceu na Polônia e viveu sob o domínio soviético durante parte de sua infância, se tornou uma figura conhecida em todo o mundo por sua coragem em enfrentar policiais e uma oficial de saúde pública, colocando-os para fora da propriedade da igreja depois que eles interromperam um culto.
Agora, as autoridades retornaram com uma equipe da SWAT para intimida-lo, mas o pastor resistiu ao que definiu como “interferência tirânica”. Desde que o lockdown começou no país, o pastor recebeu quase 30 multas por manter as celebrações dos cultos e também o serviço de ajuda a desabrigados.
Ele concedeu uma entrevista ao portal Infowars e disse acreditar que a polícia continuará tentando fazer dele um exemplo devido ao seu ativismo.
A última tentativa de fechar a igreja contou com uma equipe de dez policiais da SWAT, mesmo que a ação das autoridades tenha significado uma violação do código penal canadense Código Criminal (RSC, 1985, c. C-46) que prevê sanções a quem interromper cultos.
A ação ilegal foi feita sob o pretexto de realizar verificações para garantir que a igreja está seguindo os protocolos de distanciamento social para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.
Pawlowski deixou claro para esses oficiais em ambas as ocasiões que não permitirá a invasão da igreja durante um culto, independentemente de uma ordem judicial.
Tendo expressado que não tem nenhum problema com a entrada deles na igreja, Pawlowski explicou ainda que, desde que não haja interrupção do culto, eles são bem-vindos para fazer todas as verificações de que precisam para permitir que a igreja continue funcionando.
“As pessoas percebem que não é engraçado depois de um ano sendo tratado como um escravo, de repente as pessoas estão percebendo que eu estava certo, e agora minha mensagem é clara, nós nos levantamos em uma pacífica desobediência. Se o governo disser para você usar máscara, você não usa; se eles disserem ‘distância social’, você não faz; quando me dizem que não vou a lugar nenhum, você vai para os próprios lugares que eles te disseram para não ir, mas vá em grande número”, comentou o pastor.