O pastor presidente da Convenção Batista do Sul, a maior denominação protestante dos Estados Unidos, jurou que nunca irá realizar uma cerimônia de casamento gay e fez um pedido à Suprema Corte do país que não declare a união homossexual como um direito constitucional.
Ronnie Floyd, em um discurso aos delegados na reunião anual da convenção em Columbus, Ohio, disse que tem compaixão por aqueles que lutam contra a atração por pessoas do mesmo sexo, mas que seria errado ficar em silêncio sobre o tema do casamento gay.
“À América: nós acreditamos que o casamento é a união de um homem e uma mulher em um compromisso de aliança por toda a vida. Nós não precisamos redefinir o que o próprio Deus já definiu”, disse o pastor, que foi ovacionado de pé pelas 5 mil pessoas presentes no evento.
Floyd frisou que sua mensagem também era destinada ao maior tribunal do país, que deverá tomar uma decisão sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo nos próximos dias.
O tema do discurso do pastor Floyd era “Agora é a hora de liderar”, e ele pediu que os membros da denominação sejam francos na oposição ao aborto: “Mesmo que os relatórios indicam que as taxas de aborto estejam diminuindo, nós não precisamos de se tornar conteúdo ou insensível a esta questão deplorável”, orientou.
Uma pesquisa recente realizada pela agência Associated Press descobriu que os abortos vêm diminuindo desde 2010, e não apenas nos estados onde novas leis tornam mais difícil a interrupção da gestação, mas também em estados onde o aborto é livre.
Floyd também abordou a questão racial e afirmou que os cristãos “condenam todo racismo e preconceito, denunciando-o como pecado contra Deus e contra o próximo”, de acordo com informações do Huffington Post.