O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu site uma nota em resposta aos ataques feitos pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL – RJ) a respeito de uma polêmica em torno de uma pregação feita pelo pastor durante o Congresso Gideões Missionários da Última Hora.
Na ocasião, Feliciano afirmou que há uma conspiração envolvendo o governo e ativistas gays para impor à sociedade princípios que são ofensivos às práticas cristãs, e pontua que a AIDS é uma doença predominantemente homossexual.
O deputado Jean Wyllys, em resposta ao pastor, publicou um artigo em seu site afirmado que Marco Feliciano era o “pastor e deputado do ódio e da mentira” e que o discurso dele era “fundamentalista e fascista”.
Na tréplica de Feliciano, o pastor disse que o aborrecimento de Wyllys no assunto se deu por ter sido contrariado: “O senhor Jean Wyllys demonstra ser um parlapatão, pois fica deblaterando sobre um assunto que ele desconhece, acusando a multidão que me ouviu de incultos e incautos, e a mim de um mentiroso homofóbico desprovido de intelectualidade, simplesmente por ter lembrado a eles e aborrecido a este sobre o assunto da perversão sexual, da imoralidade e da doutrinação imposta pela comunidade GLBT à nossa geração”.
-Ao deputado Jean Wyllys explico, o púlpito de uma igreja não é lugar para demonstração de intelectualidade nem desfile de títulos honoríficos – ressaltou Feliciano.
A respeito da possibilidade de infecção com o vírus HIV, Feliciano observou que “a chamada AIDS pode atingir qualquer pessoa independente de preferência sexual, mas a própria ciência revela o predomínio de infecção por esta doença em pessoas manifestamente homossexuais”.
O pastor ainda confrontou o deputado e ativista gay a respeito da acusação de desonestidade: “Quando esse cidadão se refere a minha pregação como desonestidade intelectual pergunto: quem é desonesto, quando se refere a um culto a Deus e uma pregação da palavra como se fosse discurso, a quem ele pensa que está enganando? Em um culto evangélico não há discurso político ou intelectual, o objetivo do discurso religioso é espiritual, coisa que o senhor Jean nunca vai entender”.
Marco Feliciano aproveitou a nota para reafirmar seu compromisso de pregação contra a prática homossexual: “Todos os dias da minha vida pregarei o que diz a Palavra, que a prática do ato íntimo entre dois homens ou duas mulheres é e continuará sendo pecado e ponto. Não discuto o que é pregado no púlpito fora do momento da pregação”.
Confira abaixo, a íntegra da nota publicada pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano em resposta ao deputado federal Jean Wyllys:
Jean Wyllys, parlapatão, néscio e desorientado… mas digno de minhas orações
Em resposta ao artigo postado na internet por sua Excelência o Deputado Jean Wyllys, eleito com pouco mais de 10 mil votos, pelo Estado do Rio de Janeiro que estima-se em sua Parada do Orgulho Gay, reuniu milhares de militantes da causa, quero dizer que primeiramente na qualidade de cristão aprendi que ao sofrer um injusto ataque devemos oferecer a outra face e esse conceito nunca mudará no meu coração, portanto minha resposta será sempre de forma a respeitar o direito que tens de dizer aquilo que tiver vontade mas também tenho direito de discordar.
O senhor Jean Wyllys por ser desavisado ou por qualquer outro motivo se refere a minha manifestação numa pregação da Palavra de Deus em uma reunião numa igreja, local esse onde qualquer cidadão deveria saber que é prevista total liberdade de manifestação religiosa prevista na constituição pois aquele local é um púlpito onde quem professa a mesma fé que eu, crê que tudo o que se fala ali é a pura inspiração da pregação da palavra. Ninguém em sã consciência usa um púlpito para fazer desabafos, nem atacar quem quer que seja, pelo contrário, ali pregamos que o humilde será exaltado e quem exaltar-se será humilhado, e por isso me acusa de fundamentalista.
Ao deputado Jean Wyllys explico, o púlpito de uma igreja não é lugar para demonstração de intelectualidade nem desfile de títulos honoríficos pois pessoas simples quando são tomadas pela força do Espírito Santo fazem os mais notáveis intelectuais aceitarem a Palavra de Deus e sua indubitável sabedoria.
Nunca discuto o que Deus me manda falar no momento que estou pregando mas devo dar uma resposta a esse senhor. Todos sabemos que a chamada AIDS pode atingir qualquer pessoa independente de preferencia sexual mas a própria ciência revela o predomínio de infecção por esta doença em pessoas manifestamente homossexuais, tanto é verdade que quando se doa sangue na entrevista se for declinada a condição de homossexual essa doação é recusada pois a medicina entende que se trata de grupo de risco e tenho sim o dever de alertar os fiéis que estão me ouvindo esperando uma revelação de Deus em suas vidas. Quando esse cidadão se refere a minha pregação como desonestidade intelectual pergunto: Quem é desonesto, quando se refere a um culto a Deus e uma pregação da palavra como se fosse discurso, a quem ele pensa que está enganando? Em um culto evangélico não há discurso político ou intelectual, o objetivo do discurso religioso é espiritual, coisa que o senhor Jean nunca vai entender visto que julga que estou me aproveitando da publicidade que é dado aos cultos evangélicos, inclusive gravados em DVD, alcançando os mais longínquos pontos da Terra. Quero ver este senhor apresentar uma única religião conhecida que aprova a união de pessoas do mesmo sexo. Será difícil pra ele conseguir isso, pois em alguns templos nem a sua entrada será permitida quando não professar a fé correspondente aquele culto.
Todos os dias da minha vida pregarei o que diz a Palavra, que a prática do ato íntimo entre dois homens ou duas mulheres é e continuará sendo pecado e ponto. Não discuto o que é pregado no púlpito fora do momento da pregação. Quem não suporta saber que professamos uma fé que difere da sua e usa dos meios de comunicação ao seu alcance e suas prerrogativas como autoridade legislativa para tentar confundir pessoas, inclusive levianamente taxando-as de ignorantes, pergunto: quem é fundamentalista? Cada vez mais me convenço que estou na Câmara dos Deputados por um desígnio de Deus pois imagino se aquele lugar fosse tomado por maioria de pessoas inconformadas com quem, como já disse, pensa diferentemente deles.
Quando no início da atual legislatura na Câmara Federal ouvi muitas crítica pela forma de como a legislação eleitoral permite que pessoas como o senhor Jean Wyllys se elejam com voto de outros candidatos e com pouco mais de 10 mil votos consigam um mandato de deputado federal, saí em sua defesa afirmando que é regra estabelecida e temos que respeitar e novamente pergunto: Quem é fundamentalista?
Quando as estatísticas apontam que pessoas que se identificam como membros do movimento LGBT são menos de 5% do total da população, mas que, por causa da militância, que não aceita crítica e que face a qualquer manifestação contrária usa o termo “homofobia” pergunto: quem é fundamentalista? Sempre afirmei que não tenho nada contra qualquer pessoa que professe qualquer religião ou qualquer comportamento social, o que critico é o radicalismo pois Deus ama o pecador mas não suporta o pecado. Quando o senhor Jean Wyllys em seu blog faz um ataque contra a minha pessoa ele coloca 3 tópicos tirados totalmente do contexto e fala sobre um jovem gay submetido a uma sessão de cura, e uma pesquisa não sei tirada da onde que indica que homofóbicos sentem excitação por homossexuais e finalmente cita um pastor pedófilo, pergunto novamente: quem é fundamentalista?
Senhor Jean Wyllys finalizo conclamando o senhor e todos os seus leitores para que entendam que a nossa convivência tem que ser pacífica, com tolerância, paz e Deus no coração pois quando o senhor pergunta quem me deu o título de profeta eu respondo procure essa explicação na Bíblia que é o único livro que norteia a minha vida, todos os outros milhares que leio e que já li ilustram o meu intelecto mas não satisfazem a minha alma. Não carrego ódio no meu coração como o senhor afirmou nem uso o púlpito para fins políticos pois todos sabem eu estou deputado mas nunca deixarei de ser pastor pois para isso fui chamado, suas criticas para mim nada mais são do que balsamo para revigorar a minha fé e força para continuar pregando o evangelho de Cristo, do qual não me envergonho e convido todos a visitarem uma Igreja e meditar sobre a palavra de Deus tenho certeza haverá mudanças substanciais pois essa sim é a indubitável verdade o resto é do maligno.
Em minha pregação conclamei os fiéis a lembrarem-se do que diz a bíblia: Não se conformar com este mundo… Rm.12:2, e também que a igreja é Sal da Terra e a Luz do mundo… Mt.5:13-14, ou seja, nas palavras de Jesus sem a pregação do evangelho o mundo apodrece e fica em trevas.
Em seu blog, o senhor Jean Wyllys demonstra ser um parlapatão, pois fica deblaterando sobre um assunto que ele desconhece, acusando a multidão que me ouviu de incultos e incaltos, e a mim de um mentiroso homofóbico desprovido de intelectualidade, simplesmente por ter lembrado a eles e aborrecido a este sobre o assunto da perversão sexual, da imoralidade e da doutrinação imposta pela comunidade GLBT à nossa geração.
Em alguns dias, mostrarei a todo o Brasil o vídeo gravado no Seminário presidido pelo senhor Jean Wyllys sobre Orientação sexual na primeira infância, e então veremos a reação dos Brasileiros a respeito do que o nobre deputado e seus companheiros de militância gay inseridos no MEC, no conselho de Psicologia e afins pensam e preparam para os nossos filhos, e então veremos quem é de fato o fundamentalista.
Por algum tempo tentei, e agora vejo que inutilmente, me aproximar do senhor Jean Wyllys para juntos pensarmos de maneira intelectual sobre os assuntos que legitimam nossos mandatos, mas fui inocente. Pensei que nossa discordância se dava apenas na pessoa jurídica, mas ao ver seu blog, percebi que não há respeito nem a pessoa física.
Não sou seu inimigo repito, mas de agora em diante, serei mais incisivo sobre estes temas e denunciarei com mais veemência cada um de seus maléficos planos de desestabilizar a família brasileira, de ofender a igreja cristã e sobre as formas que tentará usar para doutrinar a próxima geração com esse estilo que de longe deve ser chamado de estilo de vida.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+