Preso há mais de um mês sob a acusação de estupro, o pastor Marcos Pereira concedeu uma entrevista e comentou as denúncias feitas contra ele.
Através de seu advogado, Marcelo Patrício, o pastor respondeu às perguntas feitas pelo portal Uol, e disse ser inocente.
“Não acredito na Justiça. Se eu sou inocente e estou preso, quantos aqui [em Bangu] não devem estar também? Não há nenhum envolvimento meu com nenhum crime. Eu não entendo o que está acontecendo”, afirmou o pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD).
Marcos Pereira levantou suspeita sobre a investigação feita contra ele, dizendo que “o suposto estupro teria acontecido em 2006 e a mulher ficou calada até hoje”. Para ele, trata-se de uma orquestração: “De uma semana para outra, surge a necessidade de me prender”, afirmou, antes de criticar a condução da investigação: “As supostas acusações são ridículas e sem provas. Querem denegrir minha imagem. A vítima trabalha em uma organização [AfroReggae] que quer me incriminar. Ela é esposa de um cara que trabalha lá, e juntos estão coagindo várias pessoas a mentirem sobre mim. A polícia só ouve as testemunhas que me incriminam”, disse.
Sobre o áudio divulgado com uma conversa permeada de termos chulos com uma mulher supostamente casada, Marcos Pereira foi enfático: “[É] Montagem. Pegaram falas minhas de vários momentos e juntaram para denegrir a minha imagem. Ali não há crime, então [as escutas] nem eram para me incriminar”.
O pastor disse ainda estar abalado por tudo que tem acontecido nos últimos dias: “Isto é uma provação do meu amor a Jesus Cristo. Estou triste, magoado com tudo o que está acontecendo. Já consegui orar por uma pessoa que estava passando mal. Ela estava com muita dor de estômago, vomitando e ficou curada. Várias pessoas já se converteram”, contou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+