A experiência de quase morte do pastor Robert Morris, que teve uma grave hemorragia interna no início do ano e por muito pouco não partiu para o lado de Deus, fez com que ele tivesse uma visão e comprometimento maior com pessoas que estão no leito dos hospitais, em especial das que precisam de doação de sangue.
Morris é o líder da Igreja Gateway, em Southlake, Texas, uma das maiores dos Estados Unidos. Após sair do hospital, se recuperar e voltar para suas atividades de pastorais, ele tratou de conscientizar a sua congregação sobre a importância da doação: “Alguém que doou sangue salvou a minha vida”, disse ele.
O pastor então fez um apelo para que os membros fizessem doações. A congregação se uniu em prol desse objetivo e a resposta obteve tanto sucesso que 1.500 pessoas se voluntariaram para o gesto de solidariedade, conseguindo ajudar a vida de mais de 4.600 pessoas.
“Essa consistência por mais de seis semanas é notável. Temos até conseguido ajudar alguns outros bancos de sangue da comunidade” disse Linda Goelzer, diretora de relações públicas da Carter BloodCare, segundo informações do Christian Post.
Goelzer destacou que a Igreja Gateway bateu o recorde de engajamento voluntário em uma campanha de doação de sangue, um feito que certamente fez com que o amor de Cristo fosse testemunhado através dos fiéis.
“A Gateway realizou seis semanas de visitas ao banco de sangue – aos sábados e domingos – em cada um dos seis locais do campus. Além das vans estacionadas em cada local da igreja, o escritório ‘corporativo’ controlava 13 unidades de sangue”, disse ela.
Como estratégia de incentivo, a igreja fez uma parceria com a BloodCare, onde foi possível colocar unidades móveis de coleta de sangue em todas às filiais da Gateway durante os finais de semana. Assim, não apenas os fiéis foram motivados à doar, como a própria comunidade.
“Eles levaram isso adiante e disseram que queriam sediar uma unidade em cada uma de suas sedes e que eles fariam isso no sábado e no domingo, porque têm cultos sendo realizados nesses dois dias”, explica Goelzer.